Sem dúvidas que vivemos um momento difícil, com o agravamento da pandemia do coronavírus no mundo. Muitos especialistas da área da saúde discutem a situação, buscando sempre a melhor alternativa para uma redução dos casos. O isolamento social, adotado por muitos governantes no mundo é, com certeza, a melhor opção no momento na busca pelo achatamento da curva do coronavírus. Só que esta medida, apesar de recomendada pela Organização Mundial da Saúde, acaba gerando prejuízos gigantes para a economia mundial.

Os economistas entraram de vez no debate, eles estão analisando os danos econômicos que as medidas causarão para economia dos países.

Alguns especialistas e investidores já afirmam que a crise econômica mundial de 2020 será superior a de 2008 e 2009, causando falência em grandes proporções de empresas e desemprego em massa. Bancos americanos já alertam para uma recessão global e retração do PIB dos EUA em 30% no segundo trimestre deste ano.

Coronavírus nos EUA e ações do governo

O grande centro do capitalismo mundial, os EUA, buscam meios para reduzir os efeitos econômicos das medidas na vida do povo, que está em isolamento social, anunciando um grande investimento do governo na economia, com o objetivo de reduzir ao máximo o desemprego em massa no país, além da distribuição de recursos para as famílias americanas durante este momento difícil.

Donald Trump, mesmo sendo adepto do liberalismo econômico, começou a adotar e defender políticas protecionistas, incluindo a participação do estado nas empresas americanas.

Coronavírus no Brasil e seus efeitos

O governo brasileiro buscou desde o início não adotar a paralisação total da economia, defendendo que os mercados continuassem abertos.

Mas, indo na contramão da vontade do governo federal, governadores começaram a decretar quarentena e suspensão das atividades econômicas, como o fechamento de divisas e suspensão dos transportes públicos. Estas medidas foram tomadas sem nenhuma alternativa para os trabalhadores, principalmente os autônomos, que estão sem respostas neste momento delicado.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou que vai injetar R$ 55 bilhões na economia brasileira, além de suspender a cobrança de empréstimos por seis meses. Entre algumas medidas que estão sendo tomadas está a ajuda para o setor das empresas de linhas aéreas, que estão tendo grandes prejuízos com a baixa nas viagens nacionais e suspensão de algumas linhas internacionais.