Talvez muitos internautas não conheçam o podcaster Monark –seu nome verdadeiro é Bruno Aiub–, mas ele se transformou em destaque graças ao podcast Flow, que apresenta com o seu companheiro e sócio Igor 3K (Igor Coelho).

Nos últimos tempos, Monark vem ganhando destaque graças ao seu perfil do Twitter, no qual questionou até onde se poderia condenar uma pessoa que expressa sua Opinião. Afinal, segundo ele, várias pessoas têm o direito de pensarem o que quiserem.

Seu podcast tem como característica ser um programa que preza pela pluralidade de convidados e não censura nada.

Baseado no modelo de podcast do apresentador norte-americano Joe Rogan (The Joe Rogan Experience), o Flow teve uma grande repercussão no mundo digital no período da pandemia e no confinamento por causa da Covid-19. Uns atacam a posição do apresentador, outros defendem sua posição.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Monark chega a dizer que os “lacradores” agem como “fascistas” porque não deixam as pessoas se defenderem. Muitos internautas cobra patrocinadores de pessoas famosas por causa das posições delas nas redes sociais. Como aconteceu com o jogador de vôlei Maurício Souza, que postou em seu Instagram a imagem que mostra o filho do Super-Homem beijando uma pessoa do mesmo gênero, acompanhado da legenda: “Vai nessa que vai ver onde vamos parar”.

Talvez por seu podcast ser transmitido também no YouTube, Monark tenha se incomodado com o vídeo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tenha sido retirado por causa de uma pesquisa que ele leu na live. Ele segue defendendo a liberdade, mesmo que esse tipo de liberdade possa prejudicar alguns setores da sociedade e fazer com que as pessoas tenham medo.

Várias visões do Flow

Com a polarização política e por se ter uma cultura de encaixar as coisas em “caixinhas” para melhor julgar, Igor e Monark foram chamados de várias ideologias. Como eles defendem uma liberdade de expressão maior, a não interferência do Estado para situações sociais –até mesmo na liberdade de expressão–, já foram chamados de anarcocapitalistas.

Como diz o apresentador do "Pânico", da Jovem Pan", Emilio Surita, talvez Monark queira “render o bloco” em postar esse tipo de conteúdo nas redes sociais e até mesmo fazer com que tenha mais visualização. Ou, talvez, ele defenda sinceramente isso e tenha usado sua influência por causa da sua fama. O fato é que muitos especialistas dizem que o assunto que entrará nessa década vai ser discutido em exaustão.