A internet ainda discute a fala recente do podcaster Bruno Aiub, o Monark, em defesa de uma liberdade irrestrita e da legalidade de um partido nazista. Isso aconteceu em um dos episódios do podcast Flow –do qual foi dispensado– que estavam entrevistando os deputados federais Tabata Amaral (PSB-SP) e Kim Kataguiri (Podemos-SP), na segunda-feira passada (9). A parlamentar estava discutindo com Monark o conceito de extrema-esquerda que os partidos comunistas têm aqui no Brasil e que afetam a política e, então, ele fez a declaração que deveria dar a mesma liberdade aos partidos de extrema-direita, como um partido nazista.
Vários especialistas disseram que não é só um partido de extrema-direita, mas um “projeto de extermínio” de minorias e que a questão é muito mais profunda. A defesa de Monark à liberdade irrestrita –na mesma fala, vale destacar, ele disse que as pessoas deveriam ter o direito de serem “antijudeu”– causou polêmica dentro e fora da internet, aparecendo, até mesmo, no "Jornal Nacional", da Rede Globo. Outros decidiram fazer uma defesa mais branda do caso.
O filósofo e colunista Luiz Felipe Pondé, escreveu nesta segunda-feira (14) um artigo no jornal Folha de S.Paulo no qual fala do caso Monark e como, muitas vezes, o "jovem liberal" tem uma ansiedade de alcançar uma liberdade irrestrita, e como isso implica infringir algumas regras.
Pondé aponta que esses erros conceituais entre jovens liberais são, na maioria dos casos, fruto de uma péssima formação liberal no Brasil. Ele continua dizendo que é também fruto de uma universidade dominada por empresários e afins que chegam a limitar quase sempre o repertório de liberdade no mercado.
Segundo o filósofo, temos cada vez mais nas redes sociais uma polêmica vazia que serve à “estupidez” comum das redes sociais.
Pondé diz que, no caso de Monark, ele errou muito em defender uma liberdade irrestrita e isso pode fazer uma convergência a vários fatores para sua defesa “estúpida” recente da liberdade de expressão para um “partido” que defenda o nazismo.
O desligamento de Monark está na lei
Outro artigo, publicado no site da rádio Jovem Pan, fala sobre casos que podem levar ao desligamento de um sócio de uma empresa.
Segundo o texto, existem duas formas de essa remoção acontecer: ele pode sair em um acordo em comum com os outros sócios ou ser removido da sociedade (no último caso, até mesmo, judicialmente).
Em entrevista à Jovem Pan, Marco Aurelio Gonzaga da Cunha, sócio na área de direito societário do escritório Guamera Advogados, disse que a maneira extrajudicial tende a ser mais célere e menos custosa.