Aviso: Caso ainda não tenha assisto ao primeiro episódio da 7ª temporada de 'The Walking Dead', o artigo abaixo contém spoilers.

Em recente entrevista cedida à revista Entertainment Weekly, o ator Steven Yeun, que deu vida a Gleen por anos na série, falou a respeito da morte brutal de seu personagem no episódio de abertura da temporada.

Glenn foi nada menos que a segunda vítima do vilão Negan (Jeffrey Dean Morgan) e seu bastão reforçado com arame farpado, apelidado de Lucille, em uma das sequências mais chocantes da Televisão, competindo talvez com a morte de Oberyn Martell no episódio 'The Mountain and The Viper', de 'Game of Thrones'.

"Nas histórias em quadrinhos, quando li, achei uma descrição absurda, uma morte absurda. Porém, também achei extremamente incrível para o enredo como um todo. Quando li a sequência nos quadrinhos, não desejei que fosse vivida por mais ninguém. Eu queria ter a chance de interpretar aquele momento, de vivê-lo, algo tão icônico assim. Cheguei a pedir que os produtores não cogitassem assassinar outro personagem, entregar a cena a outro ator. Acho curioso que eles tenham me ouvido, e acho estranho falar sobre isso ainda, mas eles foram verdadeiramente corajosos em trazer essa cena para a televisão", afirlou Yeun.

O ator chegou a comentar ainda os últimos dizeres de Glenn à Meggie, sua amada, vivida por Lauren Cohan.

"O Gleen faleceu da mesma maneira que viveu. Ele não pensou em si próprio, mas nos resto do grupo. Ele quis passar uma mensagem: "tomem conta uns dos outros", expôs.

A cena em que Negan golpeia Glenn na cabeça e faz literalmente seu globo ocular saltar para fora, foi extremamente repercutida, tanto positivamente, quanto negativamente.

O Parents Television Council, um grupo de vigilância conservador, se indignou com a tamanha violência do episódio e se posicionou contra The Walking Dead, reclamando que a série teria ido 'longe demais'.

O presidente do grupo, Tim Winter, afirmou que a revolta não envolvia apenas aquela cena de morte, como quase todas.

"Infelizmente, mudar de canal pode ser insuficiente, na maioria das vezes, embora as pessoas acreditem que isso seja simples assim. Acreditamos que a família conservadora deveria ter mais controle a respeito do que é passado na televisão", disse.