Caetano Veloso decidiu novamente abrir uma ação judicial contra Olavo de Carvalho. Anteriormente, o cantor já havia ganhado na Justiça uma ação contra o guru bolsonarista. Veloso pediu por meios judiciais que Olavo apagasse de suas redes sociais publicações que envolviam a pedofilia.

O cantor ganhou essa ação há dois anos, e, além de ter que pagar uma multa de R$ 40 mil ao cantor, Carvalho também recebeu uma ordem judicial para apagar suas postagens sobre Caetano Veloso. Em setembro, a juíza Cristina Lajchter confirmou a decisão do Tribunal de Justiça do Rio, em condenar o guru.

De acordo com ela, as postagens feitas por Olavo de Carvalho ofendiam o cantor e geravam reações originando até mesmo a hashtag #CaetanoPedófilo.

Durante nada mais nada menos que 281 dias, Olavo Carvalho esnobou a ordem judicial mantendo em seu perfil todos os posts que havia feito sobre o cantor. Caetano decidiu não deixar barato essa situação, entrando novamente com um processo judicial contra o guru.

Desta vez, o músico pede na Justiça que Olavo de Carvalho pague uma multa pelos dias que manteve as publicações em suas redes sociais, e o valor deve girar em torno dos R$ 2,8 milhões.

Caetano apoia policiais antifascistas

No último dia 29, Caetano Veloso marcou presença no encerramento do II Congreso Nacional Policiais Antifascismo, deixando claro assim, seu apoio ao movimento que defende o combate ao fascismo.

O evento aconteceu apenas dois dias antes de uma ação policial contra um baile funk que deixou nove jovens mortos em São Paulo.

No local, Veloso se pronunciou em prol dos policiais antifascistas. O cantor diz que esse tipo de policiamento ensina os cidadãos a respeitar a Polícia e a polícia a respeitar o cidadão. Para o cantor, esse deve ser o centro de todos e é um ponto fulcral que haja policiais querendo se colocar e se reafirmar como policiais.

“Sem se deixar confundir com o fascismo”, terminou ele. Enquanto o cantor se pronunciava os demais gritavam “Viva Caetano Veloso! Viva os Policiais Antifascismo!”.

Ação da PM deixa nove mortos

Após uma operação da Polícia Militar de São Paulo, nove jovens perderam a vida na semana passada: oito homens e uma mulher. A PM estava realizando a Operação Pancadão na comunidade de Paraisópolis, em São Paulo, em um baile funk que reunia cerca de cinco mil pessoas.

De acordo com pessoas que estavam no local, a PM armou uma emboscada para os participantes do baile funk. Uma jovem de 17 anos, que chegou a ser ferida, diz que os policiais começaram a agredir os frequentadores do baile.