Logo após o nome de Hadson da Silva Nery ter sido divulgado como participante da vigésima edição do "Big Brother Brasil", as informações a respeito do novo brother começaram a tomar conta das redes sociais. Isso porque o participante já foi processado por sua ex-Mulher, Elen Cristina Vara Nery, por violência doméstica.
O processo foi registrado através do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. A ex-mulher de Hadson entrou com uma medida protetiva contra ele, que foi concedida pelas autoridades responsáveis, após ela ter denunciado o caso. O participante do reality show, no entanto, não contestou a decisão.
Acusado de agressão no 'BBB20'
A primeira vez que Elen havia solicitado uma proteção na Justiça contra o ex-marido foi em 2018. Na época, ela alegou no pedido que era vítima de perturbação da tranquilidade pelo seu ex-marido. Na época, foi determinado pelo juiz Maurício Ponte Ferreira que Hadson deveria ficar pelo menos 100 metros distante da ex-mulher. Ele também não poderia frequentar a casa dela e nem tentar qualquer tipo de contato.
Dois meses depois que foi feita a determinação, o juiz Maurício Ponte Ferreira intimou Hadson para que ele fosse comparecer ao Fórum Criminal da Comarca de Belém, isso porque ele não tinha cumprido a primeira intimação que foi feita, e havia, além de tudo, perdido o prazo para poder se defender.
A sentença final do caso foi feita em outubro de 2018, e as medidas protetivas foram mantidas pelo prazo de um ano para Elen. O processo, no entanto, acabou sendo extinto devido ao fato de que a vítima não se apresentou para a renovação da decisão.
No entanto, esta não foi a primeira vez que a produção do programa escalou um participante que tem antecedentes com violência doméstica para o reality show.
Em 2016, o participante Laércio de Moura havia sido denunciado por pedofilia e abuso. No ano passado, Vanderson Brito chegou até mesmo a ser investigado pela policia devido às denúncias que foram feitas a respeito de importunação sexual, agressão e abuso, mas acabou sendo inocentado.
Hadson também está envolvido em outras situações polêmicas.
Ele entrou com uma medida cautelar contra o Paraná Clube. Na medida, ele pedia pelo cancelamento da penhora de um imóvel que estava em seu nome, que foi feita pela agremiação que ele havia atuado.
Esta ação foi feita no ano de 2015, e está registada no Tribunal Regional do Trabalho. A causa foi dada como ganha para o participante, e a instituição até chegou a entrar com recurso através do Tribunal Superior do Trabalho, porém, a Justiça decidiu a favor do ex-atleta.