Todo o Brasil ficou extremamente comovido depois da morte do menino Miguel, de 5 anos, na cidade de Recife, em Pernambuco, que caiu de um altura de 35 metros após a mãe deixá-lo sob os cuidados de sua patroa.

Agora foi a vez de uma outra criança, desta vez na cidade gaúcha de Porto Alegre. Um menino de dois anos de idade veio a óbito após cair do quarto andar (aproximadamente dez metros) de um prédio no bairro Rubem Berta, que está localizado na zona norte da capital gaúcha.

Após a queda do menino alguns vizinho tentaram ajudar e o encaminharam para o nospital Cristo Redentor, também na cidade.

O fato trágico da cidade de Porto Alegre

A tragédia ocorreu na tarde, por volta das 16h, do último sábado (6), quando estavam em casa o filho de dois anos, a mãe e o padrasto da criança.

De acordo com relato do delegado responsável pelo caso, Silvio Hupps, o garoto estava em um quarto que tinha uma cama próxima à janela, de onde ele teria subido e caído do 4° andar do prédio. O imóvel está localizado em um condomínio na rua Adelino Ferreira Jardim, e pertence à mãe do padrasto.

Ainda de acordo com os policiais que compareceram ao local da tragédia, os vizinho relataram que não ouviram nenhuma discussão ou briga entre o casal antes do acidente naquela noite. O delegado afirmou que, até o momento, não há indícios de nenhuma intencionalidade no caso, e ele está sendo tratado como acidental.

O depoimento do padrasto

O padrasto do menino trabalha como técnico em informática e o seu depoimento já foi tomado pela Polícia Civil. Segundo ele, a família estava morando em uma residência em Cachoeira e estava neste apartamento desde a manhã de sábado.

Esse imóvel é habitado, por vezes, pela sua mãe, e ainda afirmou que o casal pretendia se mudar para lá.

Eles faziam a limpeza do local e também a troca de lugar de todos os móveis da casa.

Na hora em que estavam carregando um móvel, perceberam que o garoto havia sumido. Pensaram que ele podia estar escondido e começaram a procurá-lo. Foi então que o padrasto olhou pela janela e observou que a criança havia caído e ainda relatou que foi em um breve momento de distração, o enteado deve ter se dirigido até a cama, que estava com a cabeceira encostada na janela, escalado-a e assim caído.

Por fim, o técnico de informática disse que o menino não estava acostumado a morar em apartamento e com as escadas, já que eles sempre moraram em casa ao nível da rua.

A Polícia Civil realizou a necropsia e a perícia no local do acidente. O delegado relatou que a mãe do menino morto ainda não teve condições emocionais para que fosse até a delegacia e prestasse o seu depoimento. Porém, espera que consiga falar com ela até a próxima segunda-feira (8).