O Estado Islâmico, depois do enorme atentando em Paris, onde pelo menos 128 pessoas inocentes morreram, celebrou nas redes sociais o aparente sucesso da operação e avisou que esse é só o início de algo muito pior. Tal como informa a imprensa internacional, Portugal poderá ser um dos países principais das intenções do maior grupo terrorista, principalmente por duas razões que até podem ser consideradas óbvias: o enorme peso que os muçulmanos tiveram no passado de Portugal e a localização estratégica do país. Na verdade, a revista oficial do Estado Islâmico já escreveu que Portugal é o “pequeno espaço que o grupo precisa para organizar seus ataques ao resto da Europa”.

A ameaça era iminente, mas Paris e as suas autoridades não conseguiram travar aquele que é um dos maiores ataques terrorista na Europa, organizado por uma organização terrorista. Tal como já tinham afirmado anteriormente, o Estado Islâmico pretende dominar a maioria do território europeu até 2020 e França, Espanha e Portugal serão, por motivos geográficos, os países que poderão sofrer primeiro com os atentados desse grupo extremista. “Não vamos parar por aqui”, escreveu um dos responsáveis pela organização no “Twitter”.

Como garante o canal “TVI24”, como resposta aos atentados de ontem, dia 13 de novembro, o Governo português reforçou toda sua segurança nos aeroportos e embaixadas, principalmente como uma medida de prevenção.

Porém, os portugueses e também os nossos milhares de imigrantes que vivem nesse país, podem ter algumas razões para estarem preocupados, apesar de Portugal ser um país historicamente pacífico e longe das atenções dos terroristas.

Mas é precisamente por causa da história que Portugal tem algum interesse para o Estado Islâmico.

Tal como em uma publicação da revista do Estado Islâmico que evidenciou há pouco mais de um mês, o “Andalus”, ou seja, Portugal, Espanha e o sul de França têm um forte passado muçulmano, algo que chama as atenções desses radicais. Além disso, nessa mesmo artigo Portugal, devido ao seu espaço geográfico, teria algum interesse acrescido em termos estratégicos para o Estado Islâmico, que, tal como mostrou em Paris, não vai cansar até conseguir um dos seus grandes objetivos que são públicos: dominar a Europa, eliminando o cristianismo.