Mário Gomes, um dos maiores galãs da Rede Globo nas décadas de 1970 e 1980 esteve no “Programa Raul Gil”, no SBT, neste último sábado (3). Após ser questionado sobre sua sexualidade, Mário Gomes comentou que quando era mais jovem, por ser inseguro, chegou a duvidar da sua sexualidade, dando a entender que ficou na dúvida entre ser hétero ou homossexual e que isso ocorreu por ele se considerar muito sensível e emotivo.

Ele encerrou falando que depois “viu que não ia dar certo”, se referindo à homossexualidade, mas não deixou claro se teve alguma relação homossexual para comprovar a sua afirmação.

Na entrevista, o ator também disse que perdeu a virgindade aos 11 anos e que foi com uma “negona forte que só tinha um dente na boca”, que era uma vizinha. Ele também deu detalhes de como tudo aconteceu.

Um amigo pediu para ele ir à casa da vizinha avisar que passaria lá mais tarde para uma “visita”. Mário Gomes teria chegado lá e encontrado a mulher se “emperiquitando” de costas para a porta em seu quarto. De acordo com ele, tomado por um ímpeto momentâneo, ele correu e agarrou a mulher por trás, fazendo com que os dois caíssem na cama. Ele terminou o relato dizendo que “foi uma coisa espetacular”.

Mário Gomes também disse que já chegou a se relacionar com três mulheres ao mesmo tempo e que nunca broxou na vida, embora já tenha tomado Viagra para experimentar.

O ator estava “esquecido” pela mídia, mas voltou a chamar a atenção após ser fotografado por um jornal enquanto vendia hambúrguer gourmet na beira da praia. O ex-galã participou de mais de 40 novelas ao longo da sua carreira. Entre elas, as principais foram: “Gabriela”, “Anjo Mau”, “Vereda Tropical”, “Perigosas Peruas” e “Olho por Olho”.

Atualmente ele está com 65 anos e mora com sua esposa e filhos em uma casa na beira da Praia de Joatinga, no Rio de Janeiro, e é vizinho de Famosos como Luciano Huck, Márcio Garcia e Cauã Reymond.

Mário também é compositor. No auge da sua fama, chegou a gravar quatro discos e, segundo ele, só parou de cantar porque ficou sem gravadora.

Na mesma época, ele inaugurou uma fábrica de confecção de roupas esportivas e jeans, que atualmente produz em torno de 20 mil peças por mês para suprir as cinco lojas que ele tem espalhadas pelo Brasil. São duas no Ceará e três no Rio de Janeiro.

Além de novelas ele também fez cinema. Um de seus filmes mais lembrados é “O Cortiço”, de 1978, onde interpretou o personagem Jerônimo. O filme foi baseado no livro de Aluísio de Azevedo de mesmo nome.