O site Jornal do País afirmou que Francisco de Assis Pereira, ao ser solto, pretende levar uma vida de missionário e ser bispo da Universal.
Atualmente, o homem, que ficou conhecido como “O Maníaco do Parque”, está com 47 anos, preso em regime fechado, teve decretado uma pena de 268 anos por homicídio triplamente qualificado, estupro, atentado ao pudor e ocultação de cadáver.
O Maníaco teve uma infância conturbada, segundo ele, uma tia materna o molestou. Teve várias relações tumultuadas ao longo da vida (uma de suas namoradas quase arrancou seu pênis com uma mordida), dentre elas, Thayná, uma travesti com quem viveu por mais de 1 ano e apanhava constantemente, até que pôs fim ao relacionamento.
Ele também alega que, por conta da mordida em sua genitália, sentia dor durante o ato sexual.
Os assassinatos
Francisco era motoboy em uma empresa que ficava perto da delegacia que investigava os crimes. Assim que viu seu retrato falado nos jornais e TV, ele fugiu e deixou um bilhete sobre a mesa desculpando-se por sua partida repentina.
Foi nesse dia que seu chefe percebeu algo errado com o sanitário e, ao quebrar o encanamento, descobriu papéis queimados, dentre eles, a carteira de identidade de uma das vítimas, Selma Ferreira de Queiroz, e cominou a polícia.
Foi capturado durante a fuga e revelou como conseguia, com relativa facilidade, convencer as mulheres a subir na garupa de sua moto e ir para o meio do mato, no parque do Estado, alegando que tiraria fotos delas para torna-las modelos.
As vítimas
Segundo o Maníaco do Parque, como ficou conhecido, era muito fácil convencê-las. “Era só dizer aquilo que elas queriam ouvir”. Ele se derretia em elogios, dizia ser caça-talentos de revista e convidava para sessão de fotos. Elas acreditavam e, com isso, assinavam sua sentença de tortura e morte.
Antes de matar, ele gostava de ver o Terror no rosto delas, depois estuprava e matava enforcadas.
As vítimas foram encontradas com mordidas em partes do corpo. Tais mordidas serviram para a identificação de Francisco, através da arcada dentária.
Situação atual
Dado como morto, em uma rebelião em dezembro de 2000, e jurado de morte por outros presos (dentre eles, Pedrinho Matador), o Maníaco do Parque cumpre seus anos de prisão em Itaí, SP.
Se converteu protestante por se considerar uma pessoa “normal” e diz estar vivo por conta de sua fé. Lá se casou com uma senhora de 60 anos (com quem se correspondeu por carta durante um tempo de namoro), que pediu separação depois de alegar que ele tinha comportamentos estranhos. Afirma que o que fez no passado foi fruto de uma “coisa maligna, maldita”, que está mudado e quer ser missionário da Igreja.
Segundo pesquisa do Ibope, é o caso policial mais lembrado pelos brasileiros, com um índice de 76%.