A internet não perdoa mesmo. Mais uma vez os internautas foram atrás de informações e detonaram dois youtubers que aceitaram uma proposta de 65 mil reais do presidente da República, Michel Temer (PMDB), para falar sobre a reforma do Ensino Médio. Os dois vlogueiros são donos do canal "Você sabia", que tem mais de 7 milhões de inscritos até o momento de publicação desta reportagem.
As informações são do jornal Folha de S. Paulo, que divulgou em seu site o valor pago aos youtubers brasileiros.
Após uma investigação, muitas pessoas descobriram que Lukas Marques publicou tweets preconceituosos em sua rede social.
Entre os principais atacados estão as mulheres, gays, nordestinos e negros. Ele é um dos proprietários do canal junto de seu amigo Daniel Molo.
Até o momento, o vídeo sobre o novo Ensino Médio conta com mais de 1,5 milhão de visualizações.
Quem gravou também um vídeo sobre a reforma da educação é o mestre em hipnose, Pyong Lee. Ambos os canais estão associados à empresa Digital Stars, que pediu os vídeos. Os valores pagos para Pyong não foram revelados pelo jornal.
A mesma empresa também tem contratos com Kéfera Buchmann, Christian Figueiredo, Castanhari, dentre outros famosos da internet.
Pedido de desculpas rápido
Não demorou muito para ele vir a público e pedir desculpas, é claro. O jovem falou que não tinha a intenção de ofender ninguém.
Dentre os posts feitos no passado, Lukas fala até mesmo sobre Dilma de forma pejorativa. O youtuber também fala mal de seus seguidores, chamando eles de "viados escrotos".
Em outra postagem, o video-maker comenta o resultado das eleições presidenciais.
"Nordeste todo elegeu a Dilma pq pensa com a barriga e não com a cabeça".
"MUlher: tem mais de 1000 amigos no Face?", escreveu.
Sobre os tweets, ele respondeu que também se arrepende do que fez.
Sobre meus tweets antigos, eu peço desculpas. Não é como eu penso e me arrependo de ter postado. Nunca tive a intenção de ofender ninguém.
— Lukas Marques (@LukasMarqs) 17 de fevereiro de 2017
E você? Acha que o presidente fez certo em oferecer o valor para os jovens gravarem o vídeo? Como vencer o preconceito e construir uma sociedade igualitária? Comente e compartilhe. Sua opinião é muito importante para a equipe da Blasting News.