Casos de Estupro são divulgados diariamente são só no Brasil, mas em outros países do mundo. O culpados muitas vezes são pessoas próximas, amigos e familiares. Na grande maioria dos casos registrados, as vítimas são crianças, adolescentes e mulheres, devido à fragilidade e vulnerabilidade destes.
Um caso que chocou vários brasileiros na semana passada foi o do garoto de apenas 13 anos, que foi abusado sexualmente por um Padre na cidade de São Francisco do Sul, em Santa Catarina.
O menino disse que estava na casa do padre para uma visita com alguns amigos e que no início tudo aconteceu normalmente, pois o homem apresentou a casa e pôs todos em seus quartos, dormindo separado do rapazes. Passados uns dias, alguns voltaram para casa, mas ele ficou com mais um amigo, a pedido do sacerdote, e dormiram todos na mesma cama.
O jovem contou em detalhes os atos do religioso durante o abuso. Segundo ele, quando o outro menino estava dormindo, o homem começou lambendo sua orelha, o que achava ser apenas uma carícia inocente. Ainda segundo o garoto, o padre o alisava e o abraçava, o que havia incomodado bastante.
Logo depois as carícias aumentaram e o homem tentava insistentemente segurar em seu pênis, enquanto o menino tentava retirar as mãos do padre sem sucesso.
Ao continuar o relato, o jovem contou também que pediu ao padre para ir ao banheiro. Ao chegar no cômodo, conseguiu enviar uma mensagem de texto para seu pai, que rapidamente chegou à casa onde o filho estava para ajudá-lo.
O padre Marcos Roberto Ferreira teve a prisão realizada no último dia 9, sob acusação de estupro de vulnerável. O ocorrido deixou os moradores da cidade perplexos, pois o religioso era considerado por muitos como parte da família, por aparentar ser uma boa pessoa e por ajudar na igreja. A mãe do garoto que sofreu o abuso contou que ele os visitava aos domingos e que até almoçava em sua casa.
A mãe de um garoto que também pode ter sido vítima, contou que o padre costumava chamar seu filho para viagens, mas que nunca havia permitido. Ainda assim, o padre insistiu várias vezes. Segundo o delegado que está fazendo as investigações sobre o caso, Marcel Araújo de Oliveira, não há provas concretas de que Marcos Roberto tenha consumado o sexo, mas os atos que ele cometeu podem ser considerados estupro de acordo com a lei vigente.
O pai do garoto que relatou o acontecido, está muito triste. O garoto disse que não vai se afastar da igreja e que pretende encarar como se nada tivesse acontecido.