Uma matéria foi divulgada no site de Percival Souza que ficou conhecido ao ser uma espécie de 'ajudante' do apresentador e jornalista Marcelo Rezende na Record TV. Ele recentemente fez questão de relembrar um dos casos que mais chocaram o Brasil, Isabella Nardoni foi vítima de um crime brutal cometido por quem menos se esperava, seu pai e sua madrasta. A criança teria caído de seu apartamento e acabou vindo a falecer em decorrência da queda. Os responsáveis por Isabella tiveram que ir até a delegacia prestar alguns esclarecimentos, algo comum nesses casos.

As perguntas também eram feitas no intuito de trabalhar com todas as possibilidades, até mesmo um assassinato e os delegados perguntaram se a menina tinha algum desafeto. Em um primeiro momento os responsáveis pelo caso provavelmente não imaginavam que estariam conversando com os verdadeiros assassinos da criança.

Percival ainda fez questão de ressaltar em sua matéria, que os delegados que estavam entrevistando os pais de Isabella, lembrou que Alexandre Nardoni dava o seu testemunho chorando muito.

Os delegados Calixto e Renata estavam a frente das investigações. No entanto, durante a investigação algo acabou chamando a atenção e acabou revelando o verdadeiro Assassino da menina. Alexandre Nardoni acabou fazendo uma pergunta que mudou o rumo da investigação.

Na madrugada depois da morte da menina, o pai dela perguntou se ainda era necessário que ele ficasse na delegacia, pois precisa tomar um banho e voltar para sua residência.

A pergunta que mudou tudo

Os delegados interpretaram a pergunta de um modo bem frio para uma morte que tinha sido brutal, e fez com que Calixto e Renata achassem uma agulha em um palheiro, o que acabou levando ao verdadeiro assassino da menina.

Foi utilizado a ajuda de uma tecnologia para a solução dessa caso macabro. A pergunta que os delegados se perguntavam até aquele momento era como um pai que acabou de perder a sua filha de forma trágica, estaria preocupado em ir para casa e tomar um banho?

A polícia acabou utilizando o recurso do luminol que tem como objetivo ver vestígios de sangue em superfícies, mesmo que elas já tenham sido lavadas.

Nessa fase da investigação, Alexandre Nardoni já estaria sendo considerado suspeito do crime juntamente com a madrasta da menina, Ana Carolina Jatobá.

Chegando ao final de toda a investigação, os delegados já não tinham mais dúvidas de que a menina teria sido brutalmente espancada até a morte no carro da família, que estaria voltando de um supermercado. Alexandre Nardoni teria carregado sua filha no colo, cortado a rede que protegia a sacada de seu apartamento, ao se apoiar na parede ele deixou algumas marcas, a segurou pelos pulsos já morta e largou a mão de sua filha que caiu de encontro ao chão na parte de lazer do edifício.

O casal acabou sendo julgado e declarado culpado pelo assassinato de Isabella Nardoni.

Apesar do crime brutal, uma juíza concedeu o regime semi-aberto para Ana Carolina Jatobá devido ao seu bom comportamento na prisão, enquanto isso Isabella Nardoni jamais poderá passar o dia das mães com a sua mãe novamente. Será que isso realmente é justo?