No Distrito Federal, um capitão da Polícia Militar foi preso por agentes da Divisão de Operações Especiais (DOE) da Polícia Civil, sob a acusação de ter molestado a própria enteada de apenas 14 anos de idade. O policial foi identificado por Gilvan Figueiredo de Oliveira, de 41 anos. Segundo informações da Polícia Civil, o mesmo também ocupava um cargo de pastor em uma igreja evangélica.

O Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Taguatinga do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), determinou que o acusado fosse capturado para cumprir o mandado de prisão preventiva. Segundo informações da ocorrência, o policial é acusado de praticar os abusos contra a adolescente entre os anos de 2014 e 2015.

A própria enteada, em depoimento à polícia, informou que o padrasto a abusou por várias vezes, o que durou pelo período longo de oito meses. Ela ainda relatou quando e como teria sido a primeira vez, que aconteceu quando a família teria feito uma viagem para passar as férias na cidade de Caldas Novas (GO).

A mãe da vítima contou que mesmo já separada do padrasto, os filhos ainda tinham bastante contato com o homem que esteve com eles desde que eram ainda bebês. A adolescente vítima dos abusos, contou que o homem começou com carícias em lugares inapropriados. “Ele passava as mãos em meus seios, alisava a minha barriga e logo em seguida praticava o sexo oral. Ele sempre tentava me penetrar, porém não concluía”, afirmou a vítima.

Após a viagem, o homem tornou-se viciado nas práticas e, repetia o ato todas as vezes que ela o visitava, em sua residência na cidade de Taguatinga.

Remorso destruidor

A vítima chegou a relatar que o padrasto tinha o hábito de sempre pedir perdão antes de praticar os abusos, porém, sempre que concluía o ato, a ameaçava dizendo que ela não poderia contar o ocorrido para ninguém, pois caso corresse, ele nunca mais daria a pensão para a família e elas ficariam sem ter o que comer.

A denúncia foi apresentada na delegacia de polícia em abril de 2016, porém, a condenação do acusado só foi confirmada nesta última sexta-feira (8), pela Justiça. O acusado foi preso quando estava em sua residência, a sua condenação ficou em 17 anos e 3 meses, onde vai cumprir em regime fechado, respondendo pelo crime de estupro de vulnerável.

Mesmo com a condenação, o policial ainda não teve a perda do seu cargo na polícia. A corporação não se manifestou sobre a grave denúncia contra o policial.