Um homem acusado de estupro de vulnerável foi preso pela Polícia na noite de domingo (3), no bairro Jorge Teixeira, na Zona Leste de Manaus, capital do Amazonas. O acusado de ter cometido o crime tem 40 anos, mas seu nome não foi revelado para proteger a identidade da vítima, uma garotinha de apenas 3 anos de idade. O mais surpreendente de tudo, é que a mulher do acusado defendeu o esposo, dizendo que a vítima havia gostado e queria ser estuprada. O homem foi preso em flagrante. Segundo informações divulgadas pela polícia, o suspeito é vizinho da avó da menina.
O crime aconteceu durante uma festa de aniversário do tio da garotinha. O pai da vítima, um jovem de 22 anos, disse para a polícia que a filha estava brincando com outra garotinha da mesma idade. O pai relata que elas estavam correndo pelo quintal e de vez em quando passavam pelo quintal do acusado. Após algum tempo, a vítima sumiu e logo começaram a procurar pela mesma. Porém, o tio da garotinha disse ter visto a sobrinha saindo da casa do acusado. Segundo ele, o homem aparentava estar muito nervoso. Então, ele pegou a menina e lavou para a mãe dela.
Vítima diz para mãe que foi abusada pelo vizinho
Por sua vez, a mãe da menina, uma jovem, de 19 anos, disse que, quando ela foi dar banho na filha, ela disse que estava com dores em suas partes íntimas.
Ao se questionada sobre as dores, a garotinha disse que o acusado tentou colocar seu pênis na sua genitália.
A mãe da menina disse que não acreditou no primeiro momento e chamou a sogra. A menina conformou novamente que o homem tentou introduzir o órgão genital nas suas partes íntimas. Logo a polícia foi acionada. Quando os policiais chegaram à casa do acusado, o indivíduo tinha fugido.
Familiares da vítima disseram que a mulher do suspeito disse que a menina estava inventando o abuso.
Mulher de estuprador disse que a vítima queria e tinha gostado de ser abusada
Mas, logo mudou sua versão, dizendo que a menina era a culpada e ela queria e tinha gostado de ser abusada. A mulher não deixou os policiais entrar em sua residência.
“Se ela disse isso é porque sabe de alguma coisa”, disse o pai da menina. Os pais da menina foram levados pelos policiais até o Hospital Platão Araújo para a menina fazer exames, mas não pode ser feito por falta de equipamentos adequados para o caso.
Em seguida, foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) para fazer exames de corpo de delito, mas não foi feito devido não ter médico no órgão. Na manhã de segunda-feira (4), a menina ainda não tinha realizado os exames necessários para o caso. As autoridades locais informaram que estão esperando os resultados dos exames para continuar o trabalho das investigações.