Uma criança foi vítima de agressão sexual na madrugada de sábado (7), no bairro São José, em Manaus. O acusado de ter cometido o crime é o próprio padrasto da vítima, uma garotinha de apenas cinco anos. De acordo com a mãe da menina, uma jovem de 19 anos, que preferiu ficar em anonimato, a filha é portadora de necessidades especiais. Conforme informações da imprensa local, na noite de sexta-feira (6), a mãe da vítima teve uma discussão com o acusado, em seguida, mandou ele sair de casa. Segundo a estudante, o homem aparentava estar sobre efeitos de entorpecentes.
Narrando o acontecido, a jovem relata que tinha deixado a vítima deitada em um dos quarto e foi amamentar seu o filho na sala, em uma rede, e acabaram dormindo. A jovem disse que o acusado entrou por uma janela da casa que é protegida apenas por uma cortina. Porém, ela acordou com os gritos da filha e logo foi ver o que estava acontecendo e viu o acusado dentro do quarto junto com a vítima. Ao ser questionado o que ele tinha feito com a filha o homem respondeu que não tinha feito nada com a garotinha. A menina chorava muito, de acordo com a mãe. A estudante só descobriu que a filha tinha sido abusada no sábado (7), quando ela foi dar banho na filha.
Assim que a mulher tirou a fralda da menina ela viu que estava cheia de sangue e as partes íntimas da menina inchadas.
“Ela sentia muitas dores”, disse a estudante. Diante da situação, a mulher perguntou novamente para o esposo se ele tinha feito alguma coisa com a enteada. O homem novamente negou o crime. Mas no decorrer da conversa ele acabou confessando que tinha abusado da menina, acrescentado o que ele tinha feito era pouco ela merecia muito mais.
Após confessar o crime, o suspeito ainda agrediu ela com um golpe de faca na perna e o filho dele de 4 meses com um soco na cabeça.
Segundo a jovem, ela ainda tentou acertar o homem com um tijolo, mas não conseguiu, em seguida ela chamou a Polícia e relatou o caso. Mas assim que os policiais chegaram ao local o suspeito já tinha fugido.
A vítima foi levada para uma unidade médica da cidade onde recebeu atendimento específico para o caso. A mãe da menina relatou que quer que a Justiça seja feita, acrescentando que jamais imaginou que o acusado poderia cometer esse tipo de crime.
Após a vítima receber alta hospitalar, um conselheiro acompanhou a jovem mãe até uma delegacia da cidade para registrar uma queixa contra o acusado. Até o fechamento desta edição o suspeito ainda não havia sido preso pela polícia. O caso continua sendo investigado.