O suicídio é um problema ainda muito preocupante em todos os países e no Brasil não poderia ser diferente. Nos últimos dias, diversos casos foram notificados, mas alguns ganharam mais destaque na mídia nacional. A exemplo de dois casos envolvendo pastores evangélicos, o que não é algo comum, pois religiosos geralmente pregam não ao suicídio em todas as hipóteses. Quando algum deles comete tal atitude, deixa todos chocados.

A morte desses dois pastores levantou novamente o debate sobre o modo operante das instituições religiosas em reação aos seus líderes, já que em todo o mundo já foram registrados casos de suicídios.

Dos recentes casos, o primeiro ocorreu no domingo (10), na cidade de Cornélio Procópio, no Paraná. O pastor da Igreja Assembleia de Deus, Ricardo Moisés, de 28 anos, tirou a própria vida por enforcamento. O ato foi praticado dentro da residência, que fica nos fundos da igreja onde ministrava.

Sua esposa, que não teve o nome divulgado, contou em entrevista aos órgãos de imprensa locais que, ao chegar em casa, se deparou com o esposo já enforcado. Ela ainda acionou o serviço médico e também a polícia. Porém, ao chegarem, constataram que o pastor já estava sem vida.

Mais um pastor evangélico se suicida e internautas ficam chocados

O segundo caso ocorreu nessa terça-feira (12), em Araruama, no Rio de Janeiro.

O pastor Júlio César Silva, que foi presidente da Assembleia de Deus Ministério Madureira, decidiu dar um fim em sua vida de maneira trágica. Assim como no primeiro caso citado acima, o pastor também se matou por enforcamento.

O corpo do pastor só foi encontrado horas depois, na varanda de sua casa, que fica localizada em um condomínio nobre na cidade carioca.

A atitude do pastor tem deixado muita gente sem acreditar, pois ele é sobrinho de um dos maiores líderes da Assembleia de Deus Madureira no Brasil, o pastor Oídes José do Carmo, que também preside a Assembleia de Deus em todo a região de Campinas, interior de São Paulo.

Casos de depressão entre pastores preocupa sociedade evangélica

Não se sabe o que teria motivado essas mortes, mas os casos têm sido cada vez mais frequentes entre líderes religiosos. Segundo o Instituto Schaeffer, dos Estados Unidos, em uma recente pesquisa sobre a Saúde mental dos pastores, cerca de 70% dos líderes religiosos vivem um drama terrível na luta contra a depressão e pelo menos 71% já se encontram em uma situação de esgotamento físico e mental.

Além da doença, casos de traições no ministério, salários baixos, isolamento e problemas conjugais também fazem parte das causas que acarretam a triste situação desses líderes.

Assista a um dos vídeos do pastor Júlio César: