A ativista Luisa Mell, que é conhecida por lutar pelos direitos dos Animais, publicou em seu Instagram que conseguiu resgatar 1.707 cães que de um canil clandestino em Piedade, no interior de SP. Os animais seriam vendidos para centros comerciais e pet shops.
De forma rápida, o Instituto Luisa Mell conseguiu encontrar três abrigos para que os cães sejam mantidos de forma temporária até que ela encontre para eles lares amorosos e sem qualquer vínculo comercial. A ação realizada por ela trouxe consigo um resultado de grande importância e até mesmo histórico, visto a quantidade de animais que ela conseguiu salvar de uma só vez.
Nos dias atuais, a PETZ é a maior rede de pet shops do país. Inclusive ela é uma das clientes do canil em voga. Diante dos acontecimentos, Sérgio Zimerman, presidente da empresa, gravou um vídeo no qual ele anunciava que tomou a decisão de interromper a venda de filhotes em suas lojas. De acordo com sua fala, as 82 lojas que compõem o grupo PETZ e estão espalhadas por várias cidades do Brasil não irão mais realizar o comércio de gatos e cães.
Ameaças de morte
Desde essa última ação de Luisa Mell os criadores de cachorros se mostraram completamente irritados. Na última terça-feira (19), Mell publicou um vídeo em seu Instagram e afirmou que houve uma tentativa de invasão no centro de triagem em que acontece o processo de separação dos cães para que eles pudessem ser destinados aos lares.
Inclusive, ainda durante o vídeo, Luisa afirma que teria recebido ameaças de morte.
Para que a ativista pudesse voltar para sua própria casa em segurança foi necessário a ajuda da Polícia Militar. Luisa foi escoltada por policiais militares até sua residência.
A ativista Luisa também afirmou que na manhã desta quarta-feira (20), criminosos teriam incendiado a porta do centro de triagem para que pudessem intimidá-la.
A ação de Mell vai muito mais além do que ter resgatado os animais, os prejuízos aos criadouros causados por essa ação são milionários. O site Catraca Livre fez uma suposição e usou como referência que o valor de cada cãozinho vendido em pet shops seria de R$ 3 mil.
Levando em consideração esse valor fictício, multiplicado pelo número de animais salvo pela ativista, o prejuízo financeiro seria superior a R$ 5 milhões.