Utilizado por grande parte da população de Miracatu, no Vale do Ribeira, localizado no interior de São Paulo, o transporte público vem sendo motivo de reclamação por parte dos passageiros.
Utilizando ônibus em péssimo estado, os passageiros chegam a realizar viagens com trajetos de até 50 minutos em pé por conta da falta de bancos nos veículos.
Ônibus sem assentos
A falta de bancos nos ônibus municipais tem causado revolta entre os moradores de Miracatu, cidade com cerca de 19.919 habitantes.
Submetendo-se a viagens com trajetos longos, que algumas vezes podem chegar a uma hora, de acordo com os passageiros, o transporte coletivo, que atende a linha Peniche-Barra Funda, conta com poucos assentos desde janeiro, deixando assim a maioria dos passageiros sem nenhum tipo de conforto durante as viagens.
Moradores reclamam do descaso
De acordo com informações passadas pelos moradores de Miracatu que fazem uso do transporte público disponível na cidade, nesta última quarta-feira (20), os passageiros tiveram que interromper a viagem no meio da estrada, devido ao fato do ônibus apresentar falhas na frenagem.
Em entrevista ao portal G1, a passageira Rita Carvalho, que é residente do bairro Peniche, revelou que viajar de ônibus é um transtorno e que as pessoas vão em pé ou no chão.
Rita ainda revelou que os ônibus, além de contarem com poucos assentos, constantemente quebram durante as viagens. Para a moradora, que utiliza o transporte público, a situação dos veículo postos a disposição para atenderem a população local é demasiadamente precária.
Sofrendo com o descaso do transporte público, diversas reclamações foram feitas a respeito das condições destes veículos.
Prefeitura se manifesta sobre o assunto
Em nota, a Prefeitura de Miracatu informou que ao tomar conhecimento do que vem ocorrendo no transporte público de passageiros da linha Peniche-Barra Funda, notificou a empresa Transcontilha, responsável pelos veículos, a fim de exigir que casos deste tipo não voltam a acontecer na localidade.
Ainda de acordo com informações divulgadas pelo G1, a empresa Transcontilha tem contrato de concessão de uma década, firmado com a prefeitura do município em 2016, e uma equipe de fiscalização que visa monitorar a qualidade do transporte.