Na madrugada dessa terça-feira (1º) foi determinada pela Justiça de São Paulo a apreensão do adolescente suspeito do assassinar Raíssa Eloá Caparelli Dadona, de 9 anos. A menina foi encontrada morta o último domingo (29), pendurada em uma árvore do Parque Anhanguera, localizado na zona norte de São Paulo. Pouco antes de ser encontrada, Raíssa estava em uma festa no CEU (Centro de Educação Unificada) Anhanguera, localizado próximo à sua casa.

De acordo com informações fornecidas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), a apreensão do jovem, que tem apenas 12 anos de idade, foi solicitada pela Polícia Civil, responsável pela investigação do caso.

Até o presente momento, sabe-se que o jovem deverá prestar depoimento aos promotores do Departamento de Infância e Juventude do Ministério Público e, em seguida, será encaminhado para a Fundação Casa. A entidade em questão se dedica à recuperação de menores que cometeram crimes.

Por meio de algumas câmeras de segurança, foi possível obter imagens do suspeito caminhando com a vítima antes do crime. Os dois aparecem de mãos dadas e andam calmamente por uma estrada que dá acesso ao bairro em que a menina vive.

Anteriormente, o jovem chegou a prestar depoimento à polícia. O depoimento em questão foi dado às autoridades da 5ª Delegacia de Polícia de Repressão os Crimes Contra a Criança e o Adolescente do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Durante o depoimento em questão, os pais do suspeito o acompanharam.

Atualmente, a Secretaria de Segurança Pública afirmou que estão sendo conduzidas investigações que visam a identificação de outras pessoas envolvidas no assassinato de Raíssa.

De acordo com as autoridades, o adolescente responsável pelo crime chegou a confessar ter matado a garota.

Entretanto, a sua versão mudou em dois momentos diferentes. Primeiramente, o jovem alegou para sua mãe ao chegar em casa que não era o autor do crime. Porém, para as autoridades ele confessou a sua participação, mas afirmou que foi coagido a ajudar por um homem que estava de bicicleta.

Suspeito apontou onde estava o corpo

É possível ainda destacar que o suspeito do crime foi quem apontou o local em que o corpo de Raíssa estava.

Por volta das 14h do domingo, o jovem procurou a administração do parque para avisar que o corpo da menina estava pendurado em uma árvore da área restrita para funcionários.

Durante um depoimento prestado às autoridades, a mãe de Raíssa destacou que havia levado a filha e o filho a uma festa que aconteceu no CEU Anhanguera. A festa em questão ocorreu por volta das 12h. Entretanto, em um determinado momento, deixou a filha na fila do pula-pula e foi buscar pipoca para o filho. Ao retornar, Raíssa não estava mais no local.

A gestora da unidade e os demais presentes ajudaram na realização das buscas pela menina, mas ela não foi encontrada no local. De acordo com informações obtidas por meio do boletim de ocorrência, o jovem reportou que havia encontrado o corpo por volta das 14h.