O delegado Agnaldo Coelho disse que o cantor Agnaldo Moraes, que levou dois tiros nesta terça-feira (7), perto da casa de seus pais, na cidade de Jataí, em Goiás, possui passagens pela Polícia, mas ainda não é possível avaliar se a tentativa de homicídio pode estar ligado a essas ocorrências.
Em entrevista ao portal G1, a autoridade disse que o artista tem passagens pelos crimes de corrupção de menores e abuso de vulnerável. Após ser atingido pelos dois disparos, o cantor chegou a dizer para sua mãe que a ex-companheira era quem havia atirado. “A motivação só saberemos no decorrer das investigações”, disse o delegado, que desconhece como está o andamento desses processos na Justiça.
Agora a polícia faz buscas pela suspeita e quer saber se ela era esposa ou se trata de uma antiga namorada. Não foram encontradas testemunhas oculares do crime e agora os investigadores buscam por imagens de câmeras de monitoramento para identificar quem cometeu a tentativa de homicídio. A mãe do cantor seria ouvida ainda nesta terça-feira.
O cantor, que foi atingido nas costas e no pescoço, segue internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas de Jataí. O hospital informou que o artista perdeu muito sangue e que seu estado é considerado estável.
O também cantor sertanejo Mouracito, que chegou a fazer dupla com Agnaldo, disse que a cirurgia foi realizada com sucesso e agora torce pela recuperação do amigo.
“Eu tenho certeza que ele vai sair dessa rapidinho”, disse.
Suspeito ser mandante de homicídios é preso
A polícia prendeu nesta terça-feira (7), em um apartamento em Goiânia, um homem identificado como Jorge Luiz Miranda Pereira. Ele é suspeito de ser o mandante do tiroteio que terminou com uma mulher ferida e três homens mortos no Bairro da Cabanagem, em Belém, no último domingo (5).
No local da prisão foi encontrada uma arma de fogo ilegal, o que lhe fez também ser autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
O triplo homicídio aconteceu em um bar localizado na rua Santo Domingos. No tiroteio morreram o sargento da Polícia Militar Ruy Vilhena Gonçalves, de 51 anos, além de seu sogro e um vizinho, que não tiveram as identidades reveladas.
Já a mulher do policial militar também foi atingida pelos disparos, mas sobreviveu.
As investigações ainda não apontaram se o sargento seria o alvo dos atiradores, que já foram identificados, mas estão foragidos. O governador do Pará, Helder Barbalho, escreveu em uma rede social que a prisão dos atiradores é “uma questão de tempo”.
Um foragido do sistema prisional do Pará, conhecido como Nena, é acusado de participação em atentados contra outros agentes de segurança pública do estado.