No Rio de Janeiro, o período pré-Carnaval já está a todo vapor. Entretanto, o que era para ser uma época de felicidade tem se tornado bastante sombrio para alguns frequentadores de blocos. De acordo com o site G1, várias pessoas relataram passara mal após ingerir bebidas compradas com vendedores ambulantes no último final de semana.
Segundo as vítimas, a sua principal suspeita é de que os vendedores estejam adulterando o conteúdo das bebidas após a abertura das garrafas, causando o mal estar que diversas pessoas sentiram.
De acordo com dois entrevistados pelo G1, um médico e uma farmacêutica, um vendedor ambulante chegou a agir de forma bastante estranha com eles, se oferecendo para fazer a abertura de uma garrafa de cerveja quando eles compraram o produto.
Ainda segundo a opinião dos entrevistados, existe a possibilidade de que as bebidas estejam sendo adulteradas pelos vendedores ou que substâncias químicas estejam sendo adicionadas a elas durante a abertura das garrafas.
Na manhã do último sábado (18), Marcella Figueiredo, foi para um bloco pré-carnaval chamado 'Oi, Tavinho'. O bloco em questão acontece no bairro de Santa Teresa, localizado no centro do Rio de Janeiro. Entretanto, Marcella acabou passando mal e desmaiando após comprar uma bebida de um vendedor ambulante.
De acordo com a entrevistada, ela chegou a dar para um amigo a cerveja que comprou, pedindo para ele abrir. Entretanto, o vendedor insistiu para fazer isso, o que Marcella considerou uma atitude bastante estranha, mas interpretou como uma gentileza por parte do trabalhador.
Detalhes sobre o desmaio
Posteriormente, Marcella sofreu um desmaio e foi encaminhada para a Unidade de Pronto-Atendimento do bairro de Botafogo, localizado na Zona Sul do Rio. A farmacêutica afirmou que sequer conseguia sair do táxi em que estava, visto que apagou por completo e ainda destacou que precisou ser carregada pelos seus amigos nessa ocasião.
De acordo com o relato de Marcella Figueiredo, ela apresentava pressão baixa e precisou tomar soro, além de permanecer desmaiada por um tempo. A mulher ainda relatou que foram necessárias duas bolsas de soro para que ela conseguisse recuperar a consciência e, ao acordar, não se lembrava de nada do que havia ocorrido.
Segundo o G1, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, que é responsável pela UPA para a qual a farmacêutica foi encaminhada, confirmou a internação de Marcella e afirmou que ela chegou a permanecer no local em questão por 1h15. A Secretaria também confirmou que a mulher foi medicada e afirmou que pretende registrar o caso em questão na polícia ainda nessa quarta-feira (22).