Os trabalhadores informais esbarram em dificuldades para receber o auxílio emergencial do governo federal. De cada 10 pedidos, seis são considerados aptos ao recebimento, de acordo com informações da Caixa, que foram divulgadas pelo jornal Agora São Paulo.
Foram mais de 49 milhões de solicitações e pouco mais de 29 milhões de informais receberam a autorização para receber o benefício. De acordo com a publicação – e com base nas informações do banco – 19,9 milhões foram considerados inelegíveis. Desse volume, 4,5 milhões serão reanalisados e 4,4 milhões aguardam uma resposta.
No CadÚnico, foram analisados 32,1 milhões de pedidos; 10,5 milhões receberam o sinal verde para receber o auxílio e 21,6 milhões não atenderam aos requisitos, ou seja, foram considerados inelegíveis. O universo de cadastro processado foi de 101,2 milhões.
Os motivos para o 'não'
Quem não passou pela triagem da Caixa, tem um motivo, alega o banco. Um deles diz respeito à renda. Alguns informais, por exemplo, receberam mais de R$ 28,5 mil em 2018. Esse valor refere-se aos rendimentos tributáveis. Outro motivo elencado pela Caixa: o benefício é pago para, no máximo, duas pessoas da família.
Os beneficiários do Bolsa Família também procuraram o auxílio emergencial. De 19,9 milhões de cadastros, 19,2 milhões receberam "ok" para a renda, porém tiveram de escolher aquele benefício de maior valor.
A segunda parcela do benefício
A segunda parcela do auxílio emergencial começou a ser paga nessa semana. O calendário segue o rito mês de nascimento e data de pagamento. Ele segue até a terça-feira, 26 de maio, e deve beneficiar 31 milhões de pessoas.
Quem recebe o Bolsa Família também passou a receber a segunda parcela do auxílio emergencial nesta semana.
Foram 5,7 milhões de pessoas que já receberam o recurso nesta etapa. O Número de Identificação Social (NIS) determina o cronograma de pagamento. Até o dia 29 de maio, é esperada a destinação do dinheiro a 19 milhões de beneficiários.
Importante destacar que o prazo para pedir o auxílio emergencial é 3 de julho. O calendário de pagamento é o seguinte: quem nasceu em janeiro, teve o recurso liberado em 19 de maio.
Os nascidos em fevereiro, no dia 20 de maio; o dia 21 de maio é reservado ao pagamento dos nascidos em março.
Se o contribuinte nasceu em abril, recebe em 22 de maio. Quem nasceu nos meses de maio, junho e julho, recebem no dia 23 de maio. O dia 25 de maio é reservado ao pagamento daqueles que nasceram em agosto. Se você nasceu em setembro, o pagamento acontece em 26 de maio. Outubro (27 de maio), novembro (28 de maio) e dezembro (29 de maio) completam o calendário de pagamento desta segunda etapa.