A noite deste domingo (16) ficou marcada pela entrevista que Michel Temer concedeu ao "Fantástico", se tornando mais uma vez um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, ganhando apoio de uns e críticas de outros. O presidente interino, entre outras revelações, disse que sua esposa, Marcela Temer, irá assumir algumas funções sociais, mas só se de fato ele assumir a presidência, ou seja, se o impeachment de Dilma Rousseff for mesmo aprovado e a petista ser afastada definitivamente do cargo de presidente da república.

O peemedebista contou que sua mulher é advogada e que tem totais condições de assumir o cargo que estaria reservado a ela.

Se ele for realmente efetivado, a família toda estará se mudando de São Paulo para Brasília.

Marcela Temer já apareceu ao lado do marido nas duas cerimônias que deram posse à Dilma Rousseff, contudo não apareceu desde que o marido assumiu a presidência. Atualmente, a mulher de Temer não recebe nenhum salário e não está integrada à administração organizada pelo marido.

Até ao governo de Fernando Collor era muito comum que a primeira dama ficasse responsável pela Assistência Social. Foi o caso de Rosane Collor que era responsável pela LBA - Legião Brasileira de Assistência, um órgão fundado pela mulher de Getúlio Vargas em 1942 com a missão naquela época de auxiliar as famílias dos brasileiros que iam lutar na Segunda Guerra Mundial.

Quando Fernando Henrique Cardoso assumiu a presidência, tratou de extinguir a LBA e a primeira dama, Ruth Cardoso, criou o programa "Comunidade Solidária" que logo serviu de inspiração para os programas sociais de FHC. E no período em que Lula foi presidente, dona Marisa Letícia ficou de fora, não assumindo nenhuma função em seus dois mandatos.

Atualmente, Michel e Marcela Temer só se encontram aos finais de semana, quando ele viaja para São Paulo.

Enquanto Michel Temer dava entrevista para o "Fantástico" e confirmava sua mulher para exercer as funções na área social, foi registrado um panelaço em diversas cidades pelo Brasil, principalmente nas capitais, como forma de protesto ao novo governo.