Abstendo-se, é claro, de todas e quaisquer questões religiosas e metafísicas que dissertam acerca da morte, a ciência explica muito os fenômenos que acontecem com o "corpo" minutos e horas depois de seu acontecido. De antemão, é claro, depende muito do tipo de morte causado, mas alguns fenômenos são comuns a todos:
I. A decomposição do corpo, embora ainda não visível, já inicia-se minutos depois da morte. Logo que alguém morre a temperatura do indivíduo cai drasticamente, podendo chega aos 5/10º C, após um determinado tempo o corpo já volta a temperatura ambiente. Mas como é que começa a decomposição? Exatamente pela temperatura, essa mudança drástica deixa sangue do morto mais ácido, o que mata as suas células e acaba por liberar enzimas que destruirão todos os tecidos do mesmo, ou seja, começarão a degradar os órgãos e os componentes do corpo em geral, claro, em longo tempo/prazo.
II. Os músculos contraem. Isto acontece porque as células musculares recebem uma carga muito grande de cálcio devido a membranas que se rompem de outras células, fazendo com que haja uma contração muito relevante dos músculos do corpo do indivíduo morto.
III. Os órgãos do indivíduo sofrem um fenômeno chamado de "auto degradação". Todos os órgãos do corpo humano têm muitas enzimas, o que faz com que, após as células deles morrerem, estas enzimas sejam liberadas e degradem o próprio órgão.
IV. O corpo do indivíduo começa a inchar. Este processo acontece por inúmeros motivos, tanto pelos vasos que sofrem pressão por acúmulo de sangue quanto pelos gases que se encontram no organismo morto; também por processos que liberam outros tipos de gases durante a digestão do corpo.
V. As bactérias farão a festa com você! O melhor da natureza é exatamente isto, um serve de alimento para o outro, logo que alguém morre, alguém sai ganhando e neste caso são as bactérias decompositoras, que se alimentam do seu material degradado. Além disto, é claro, têm muitas larvas de insetos e demais organismos como os fungos.
É isto, então! Por mais que seja interessante a morte, é melhor não morrer ainda, certo?