Três pedaços de pedras caíram na cidade de Iguaba, estado do Rio de Janeiro, misteriosamente. Ao todo são três pedaços que foram encontrados em dois lugares com dois quilômetros de distância. Em um deles, foram achadas dentro da piscina e na outra casa, no quintal. Essas pedras vieram do espaço e foram encontradas em maio do ano de 2013. Enviadas para análise no laboratório da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), chamaram a atenção dos especialistas por serem formadas por 98,58% de silício.

Cada pedra pesa quase um quilo e, de acordo com o pesquisador, pode ser fragmento de astros - meteorito ou de materiais espaciais.

Porém, a hipótese mais provável é que seja parte de um satélite ou de uma aeronave. Eles alertam que como não há nenhuma rocha com essa composição na região, elas certamente vieram do céu.

Com isso, o físico Marcelo Oliveira, do Clube de Astronomia de Campos, no Norte Fluminense, voltou ao local agora para conversar com os moradores da casa, visitar os locais e descobrir se mais alguém da região encontrou algo parecido.

Em entrevista ao G1, Josemar Alvez Albão, de 61 anos, que foi uma das pessoas que encontrou as pedras, contou que estava usando o computador quando ouviu um barulho e olhou para fora. Viu um movimento na água da piscina. Achou que alguém tinha jogado algo, mas como não encontrou ninguém por perto, desistiu.

Só no dia seguinte, quando foi fazer a limpeza da piscina é que encontrou duas das pedras. Ele teve o cuidado de guardar até que os pesquisadores tivessem conhecimento do ocorrido e fossem buscá-la. Já Débora Amélia Elisa Neipp, conta que estava sentada na varanda e viu a pedra cair do céu.

O pesquisador acha que é provável que mais pedras tenham caído nesse mesmo período.

Por isso, vai percorrer a área em busca de novas pedras ou de pessoas com histórias semelhantes. Informam que é difícil identificar exatamente de que equipamento espacial elas vieram, já que há vários deles que usam materiais com essa mesma composição. Porém, encontrar mais pedaços ajudará a decifrar esse enigma e, ele conta com a ajuda da população local para isso.