Esse macaquinho mora na Floresta Amazônica e é popularmente chamado de Sauim. Tem como nome científico: Saguinus martinsi. O pesquisador que descobriu a espécie foi Thomas no ano de 1912. São conhecidas duas subespécies: Saguinus martinsi ochracues e Saguinus martinsi martinsi, mas popularmente as pessoas só o chamam de sauim ou sagui. Medindo de 208-258 mm e com comprimento cauda de 366-399mm, esse primata em cativeiro, vive até 18 anos. Quer saber mais? Então veja a ficha do bicho!
Ficha do bicho
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Pelagem: corpo uniformemente marrom aguti do pescoço até a base da cauda, porém com os flancos e ombros mais claros. Os membros são amarelados e o ventre alaranjado. Parte anterior da cabeça sem pelos.
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Dentição: o gênero Saguinus apresenta incisivos inferiores relativamente curtos e planos
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Hábitos de vida: tem hábitos diurnos e arbóreos. Saltam rapidamente através das árvores
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Dieta: pequenos vertebrados, invertebrados, flores, néctar, folhas, fungos e ovos do pássaro.
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Área de vida: Animais do gêneros Saguinus utilizam áreas grandes em torno de 20 a 40 ha.
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Tempo de gestação: a gestação dura em torno de 140 a 150 dias.
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Número de filhotes por gestação: normalmente 2 filhotes por gestação.
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Tempo de desmame do filhote: o desmame ocorre com 2 ou 3 meses de idade
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Comportamento social: vivem em grupos de até 40 membros que consistem em uma ou mais família, mas a maioria dos grupos tem de 3 a 9 animais apenas.
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Lendas e mitologias populares e indígenas: dizem que o sauim morre se alguém lhe fizer uma careta.
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Biomas: Floresta Amazônica
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Unidades de Conservação com a espécie: Reserva Biológica do Rio Trombetas (PA).
Doenças que acometem esses animais
Os Porocephalus são encontrados como parasitas internos de órgãos respiratórios de vertebrados.
Há registros de que 29% dos Saguinos da América do sul apresentem larvas encistadas. Há também as doenças virais, bacterianas e fúngicas e seus significados epidemiológicos.
Já a Mycobacterium ssp, é causadora da zoonose tuberculose. Entre os símios, as mais comuns são: M. tuberculosis, M. bovis e M. avium, sendo o primeiro é mais comumente encontrado em primatas de cativeiro. A via de transmissão pode ser oral ou por aerossol. Os animais de zoológicos ainda podem contrair a doença através de alimentos contaminados que os visitantes jogam inadvertidamente aos animais. A rubéola, a febre amarela, a raiva são doença virais que ocorre nesses animais e têm importante papel zoonótico.