A dermatologista americana Dana Stern, especialista em unhas e professora de Dermatologia no Centro Médico Monte Sinai, na Cidade de Nova Iorque, lança um alerta, segundo o jornal britânico The Sun: as mulheres, ao fazerem as unhas, não devem tirar a cutícula.
A cutícula, explica a especialista, serve como uma proteção para a parte mais importante da unha, a matriz. Ferimentos na cutícula podem afetar a matriz da unha, criando irregularidades na unha (descoloração, depressões e elevações).
Além disso, retirar a cutícula abre espaço para infecções causadas por fungos ou bactérias, como, por exemplo, a paroníquia, infecção da pele ao redor da unha que se manifesta como vermelhidão, inchaço e sensibilidade ao toque.
Em sua forma, a aguda, é causada por bactérias e desenvolve-se rapidamente. Geralmente precisa ser drenada por um médico e ser tratada com antibióticos. Na outra forma, a paroníquia crônica, desenvolve-se mais lentamente e, geralmente, é causada por fungos, sendo mais comuns entre pessoas que sofrem de diabetes ou cujas mãos ficam constantemente submetidas à umidade, como, por exemplo, empregadas domésticas, lavadeiras de roupas e ajudantes de cozinha. É tratada com medicamentos antifungos.
O que fazer então? Dana Stern recomenda, usando-se uma toalhinha, empurrá-las para trás, após o banho. Ela não recomenda o uso de removedores de cutícula porque eles destroem a proteção das unhas e frequentemente possuem substâncias alcalinas (com pH muito alto) que destroem a queratina nas unhas.
Deborah Lippman, manicure com várias clientes famosas e sua própria linha de esmaltes, recomenda lixar adequadamente as unhas, poli-las e empurrar para trás as cutículas. Depois, “hidratar, hidratar, hidratar! Use um óleo... e um creme para mãos.” Para máximo efeito, ela recomenda dar esses passos à noite e, imediatamente, cobrir as mãos com toalhas quentes.
Além de tudo isso, deve-se beber bastante água, pois manter o corpo hidratado ajuda a manter pele, unhas e cutículas saudáveis.