Recentemente, um novo vírus se espalhou a partir da região de Wuhan, localizada na China, e rapidamente se tornou uma preocupação de cunho mundial, com casos que vão além do seu país. O vírus, que é uma mutação do coronavírus, ataca o sistema respiratório das pessoas que são acometidas por ele e possui alguns sintomas similares ao de um resfriado comum.

Entretanto, o vírus também pode se assemelhar bastante à Sars (Síndrome Respiratória Agua Grave) e à Mers (Sindrome Respiratória do Oriente Médio), o que faz com que as pessoas fiquem bastante alertas a ele.

De acordo com Celso Granato, do Fleury Medicina e Saúde, o coronavírus é uma família bastante ampla e capaz de acometer várias espécies de mamíferos e até mesmo de répteis.

Atualmente, várias autoridades da área de saúde e também alguns pesquisadores estão mobilizados para conseguirem o maior número possível de informações a respeito do vírus, bem como para descobrir uma maneira de evitar que ele seja disseminado de maneira ainda mais ampla.

Entretanto, é válido informar que a Organização Mundial de Saúde ainda não decretou uma estado emergencial referente ao coronavírus. Apesar disso, várias nações do mundo, inclusive o Brasil, já estão em estado de alerta a respeito da possibilidade de uma epidemia e deram início aos seus respectivos planos de contenção de casos suspeitos, bem como de vigilância.

Saiba mais sobre os sintomas do Coronavírus

Conforme o discutido, o coronavírus possui sintomas respiratórios. Eles, entretanto, são mais leves que nos casos de Mars e Sars. No que se refere aos sintomas clínicos do vírus, destaca-se que os primeiros a se manifestarem são a tosse e a febre, de modo que é possível confundir a doença com uma gripo comum.

Em termos de letalidade, o vírus pode ser considerado menos perigoso do que aquele responsável pela Sars e pela Mars. Segundo estudos recentes, realizados por meio de uma família que foi infectada, existe a possibilidade de que os pacientes permaneçam assintomáticos, o que dificulta o controle do agente infeccioso.

Caso você deseje saber como se proteger do coronavírus, grande parte dos casos possui ligação direta com as áreas da China afetadas pela doença.

Entretanto, tais locais já foram isolados. Outros locais do mundo que contaram com casos documentos do vírus foram o Japão, a Alemanha e o Vietnã.

No Brasil existiu somente um episódio suspeito até o presente momento, na cidade de Belo Horizonte. Entretanto, após verificações, foi determinado que não se tratava do vírus. Ainda existem outros casos sendo investigados atualmente pelo Ministério da Saúde.

De acordo com especialistas, caso você apresente alguns dos sintomas respiratórios citados, mas não tem passado por algum dos locais nos quais o coronavírus foi identificado, não é necessário se preocupar.