Sabe-se que há uma corrida contra o tempo para controlar a disseminação do coronavírus e a sua erradicação. Por isso, cientistas, médicos e pesquisadores renomados de todo o mundo estão na busca incessante de medicações que combatam de vez o coronavírus do organismo dos infectados.

Devido a essa situação, várias drogas estão sendo estudadas, e algumas indicam que estão sendo eficazes no combate ao vírus, dentre elas a hidroxicloroquina, a cloroquina e a remdesivir. Além dessas, já foram citadas em outros estudos também a favipiravir e a ritonavir.

Resultados promissores contra o coronavírus

É de conhecimento comercial que a hidroxicloroquina teve resultados mais promissores. Lembrando que a medicação foi muito usada no tratamento da malária na década de 1930, e também para o combate a doenças como lúpus e artrite rematoide.

Além de mostrar muita eficácia contra uma doença respiratória aguda que apareceu na China em 2020, e faz parte do grupo do coronavírus, a Sars. Contudo, não se recomenda a automedicação, pois ainda não há aprovações clínicas de seu uso.

Ademais, estudos apresentados nesta última terça-feira (19) por cientistas chineses, na revista Nature, provaram que medicações como hidroxicloraquina e remdesivir podem ser muito eficazes para impedir a infecção do coronavírus.

A exemplo disso está a remdesivir, que foi usada em um grupo pequeno de infectados com o apoio das autoridades chinesas, obtendo bons resultados.

A hidroxicloraquina também se tornou pesquisa na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, sobre o seu uso da droga em humanos, foi realizado um estudo em dois grupos, um que recebeu a medicação e o outro grupo que não a recebeu.

O efeito foi muito eficaz e mostrou um resultado positivo de combate ao novo coronavírus.

Enfim, por mais que os resultados das medicações sejam promissores, ainda há necessidade de muitas pesquisas e testes clínicos para serem distribuídas à população.

Por isso, o que está sendo pedido por médicos e pesquisadores é que as pessoas não façam a automedicação, pois os medicamentos ainda estão sendo pesquisados e analisados clinicamente para saber se há a possibilidade de seu uso haver efeitos colaterais em pessoas infectadas pelo coronavírus e ter a certeza da sua eficácia de combate ao vírus.

Apesar da pressa para a aprovação do medicamento nos EUA, através da FDA, e no Brasil, através da Anvisa, ainda é indicado que se aguardem maiores testes para verificar possíveis efeitos colaterais do medicamento.