O combate à pandemia do novo coronavírus tem sido o foco de todos os países nos últimos meses, e no Brasil não tem sido diferente, visto que o número de pessoas infectadas e mortes pela doença tem aumentado cada dia, mesmo com medidas sendo tomadas a todo rigor.
Segundo secretarias estaduais de Saúde, já soma-se cerca 22.821 infectados em todos os estados e 1.280 vítimas fatais, isso nessa segunda-feira (13) até o último informe das 16h.
Nessa mesma segunda, o estado que se destacou no aumento de casos com a doença foi Pernambuco, com 194 infectados e 17 óbitos a mais do que o boletim divulgado no domingo.
O estado já totaliza 1.154 casos confirmados com a doença e 102 mortes. Além de Pernambuco, também houve aumento na Bahia com 22 mortes e 723 casos com a doença, e também Rio Grande Do Sul com 17 mortes.
RJ em segundo lugar em infectados no Brasil
No Brasil, o estado de São Paulo ainda se destaca nos casos e mortes confirmadas com a doença. São mais de 6.350 pacientes com a doença na capital paulista. Em segundo lugar está o RJ, com 1.996 casos, e na sequência o Ceará, com 1529.
Ademais, o que tem despertado ainda mais preocupação é a quantidade de mortes por conta da doença de pessoas que não estão no grupo de risco, sendo 25% do total.
Os outros 75% são pessoas que já tinham fatores de riscos, ou seja, o cuidado com a saúde e a atenção devida deve continuar sendo de forma igual para todos, principalmente a ordem de isolamento social que deve continuar sendo seguida.
Mandetta defende 'fala única'
Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em entrevista ao repórter Murilo Salviano, para o "Fantástico", da Rede Globo, é preciso que todos tenham uma fala única, que as ideias defendidas sejam unificadas, para que o povo não fique em dúvida se acredita no presidente ou no ministro da Saúde.
Além disso, ele ressalta que o Brasil está com números ainda não tão crescentes de contaminados com a doença, e que, de acordo com ele, são os modelos matemáticos a serem implementados que permitirão direcionar qual é o índice de contaminação e saber também bairros e cidades com maiores casos, além de faixa etária e a capacidade de internação.
Esse recurso ajudará a fazer bons cálculos dando informações positivas sem testar 100% das pessoas.
Ademais, muitos países têm tentado voltar um pouco à rotina normal, porém, o resultado tem sido desastroso, fazendo com que voltassem novamente à quarenta e aderissem ao isolamento severo.