Atualmente, o Brasil está passando por momentos difíceis diante da pandemia do coronavírus, isso porque o país não possui verbas e leitos suficientes para comportar grande número de casos. Grande parte do Brasil já foi atingida pelo coronavírus, e em alguns estados a situação ainda permanece controlada.

Um dos estados com grande número de casos é o Rio de Janeiro. O estado é de emergência, uma vez que muitas salas de emergência já se encontram lotadas e muitas pessoas ainda estão na fila de espera para atendimento.

Segundo informações, pelo menos 100 pacientes estão à espera de transferência para outros hospitais, que são referência no estado, para que dessa forma possam receber o devido tratamento para a Covid-19.

Até o momento, o Hospital Ronaldo Gazolla tem sido o mais indicado e preparado para receber pacientes adultos contaminados com o coronavírus, possuindo estruturas para o tratamento. O hospital fica localizado na zona norte do Rio de Janeiro, em Acari, e encontra-se lotado no momento, pela grande demanda de casos direcionados para lá.

Nesta quinta-feira, 16 de abril, já foram confirmados pelo menos 47 leitos ocupados, sendo somente 50 disponíveis. Outros pacientes se encontravam na enfermaria, pelo menos 107 pessoas, podendo precisar, todos eles, dessas três vagas que ainda restam na UTI.

Um dos médicos que trabalha nesse hospital, conta que os casos estão subindo a cada dia, e que o estado é de alerta, e que teme que a situação piore consideravelmente, a ponto de que pacientes precisem ser escolhidos para serem salvos.

Médico espera que no Brasil não aconteça igual na Itália

“A gente viu na Itália, na Espanha e em outros países onde acabou tendo que escolher os pacientes mais viáveis.. Eu espero que a gente não chegue nisso no Brasil. A gente sabe que tem uma escassez de leitos de UTI que é crônica”, afirmou o doutor Alexandre Telles.

Para que não haja esse pico da doença em nosso país, os profissionais de saúde, em geral, pedem para que a população acate o isolamento social voluntário, para que quem puder permanecer em casa, que o faça, para que não haja grande número de casos, como ocorreu na Itália, que chegou a ter mais de 900 mortes diárias.

Caso a população permaneça de quarentena, a disseminação do vírus irá diminuir consideravelmente, tornando possível que, quem venha a ser contaminado, consiga ter acesso ao tratamento que precisa, sem que corra o risco de ficar sem o mesmo, e acabar vindo a óbito por falta de leitos ou medicamentos.

O isolamento social é eficaz, uma vez que o mesmo impede que hajam aglomerações e contatos entre as pessoas, que são as principais formas de contágio, uma vez que basta apenas 1 pessoa para que outras 10 sejam contaminadas, dependendo da distância e do contato, uma com a outra.