O estado de Minas Gerais registrou pelo segundo dia consecutivo mais de mil casos novos de Covid-19 em 24 horas. Nesta quinta-feira (4), de acordo com o que foi divulgado através do boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde, o estado agora conta com 13.034 casos confirmados da doença e 323 óbitos. Outra 176 pessoas estão ainda tendo a morte investigada para confirmar se foi causa pela doença de fato ou não.

Foram 1.024 novos casos e 17 novos óbitos em relação à véspera. De acordo com o balanço que foi deito pela Secretaria nesta última terça-feira (2), foram feitos 23.461 testes da doença até o momento no estado.

Em um único dia foram registrados 485 teste sendo feitos no estado de Minas Gerais, de acordo com os dados levantados e divulgados.

O balanço que foi divulgado nesta quinta-feira (4) também aponta que 5.606 pacientes conseguiram se recuperar da doença após ter sido confirmado positivo para o Covid-19, desde o começo da pandemia no Brasil.

Entre os casos de Minas Gerais até o momento, foi levantado que 1.846 pessoas diagnosticadas com a doença permaneceram em hospitais para recuperação e que outras 6.643 ficaram em isolamento domiciliar. A SES, no entanto, parou de divulgar o número de casos suspeitos para a doença, que segundo os dados mais recentes passava de 101 mil.

O município atual que está com mais casos da doença até o momento no estado é Belo Horizonte, que conta com 2.114 casos e 55 mortes.

Em seguida está Uberlândia, com 1.116 casos da doença, e Juiz de Fora, com 671. Ao todo, atualmente, houve pelo menos um caso confirmado do novo coronavírus em 470 municípios de Minas Gerais, mais da metade do estado.

Atraso no recolhimento de dados em MG

Nesta quinta-feira o G1 mostrou um levantamento exclusivo que foi feito, apontando que as mortes demoram em média uma semana para entrarem no boletim que está sendo feito pela Secretaria de Estado de Saúde.

Alguns casos acabam chegando a 68 dias para constar nos boletins que estão sendo divulgados pelas autoridades em saúde no momento. A maioria dos pacientes que morreram até o momento em decorrência do coronavírus são homens, somando 54% das mortes. Idosos somam 74% das mortes.

Além disso, 88% dos óbitos ocorrem em pacientes que tinham fatores de risco agravantes para a doença, como hipertensão, diabetes ou algum topo de cardiopatia.

Entre os fatores de risco que foram apontados entre os pacientes afetados pela doença até o momento pode-se contatar pneumopatia, doença renal, transtornos mentais, doença neurológica, tabagismo, neoplasia, entre outras doenças que foram ditas como fatores de risco.