Mick Jagger, de 76 anos, retorna ao mundo do Cinema. O vocalista dos Rolling Stones faz parte do elenco do filme da Sony Pictures Classics “The Burnt Orange Heresy”, produção que chega neste fim de semana aos cinemas americanos. Se a maioria das pessoas conhece o cantor Mick Jagger como o líder de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos, nem todos sabem que cantor inglês também já demonstrou seus talentos nas artes dramáticas.

Do fim dos anos 1960 até o começo dos anos 2000, Jagger já foi visto em cerca de uma dúzia de filmes e programas televisivos.

Dentre as obras que o cantor dos Rolling Stones apareceu como ator está “Performance”, um drama sobre gângsteres de 1970. Ele também participou de “Faerie Tale Theatre”, uma série infantil da década de 1980.

Mick Jagger também participou do thriller de ficção científica realizado em 1992 “Freejack”. Porém, depois de participar como protagonista do longa-metragem de 2001 “'Confissões de um Sedutor”, em que atuou ao lado de , o roqueiro britânico abandonou a atuação por quase vinte anos.

Convites

O pai de Lucas Jagger, seu filho com a apresentadora Luciana Gimenez, declarou ao portal USA Today que o problema foi que ele não estava disposto para atuar e também havia a dificuldade de conseguir um roteiro decente, disse ele às gargalhadas.

O roqueiro veterano também declarou sua vontade de ter realizado muito mais nesta área, porém, em sua opinião, o mundo do cinema é engraçado, por não receber muitas coisas interessantes. Finalmente no fim de 2018, Jagger conheceu o diretor Giuseppe Capotondi, que dirige “The Burnt Orange Heresy” –o longa-metragem tem estreia prevista para esta sexta-feira (6) em New York e Los Angeles– o filme foi inspirado no romance noir do autor Charles Willeford, a trama acompanha um crítico de arte de nome James Figueras (Claes Bang), o personagem viaja para a requintada vila italiana onde vive o ganancioso colecionador Joseph Cassidy (Mick Jagger).

Cassidy, que é conhecido pela sua desonestidade, faz um estranho trato com Figueras, o personagem de Mick Jagger oferece para o crítico de arte a oportunidade de entrevistar um famoso artista recluso (Donald Sutherland), mas com a condição de que Figueras deve roubar uma pintura para Cassidy.

Humildade

O diretor Giuseppe Capotondi afirmou que quando se encontrou com Mick Jagger para discutir sobre o personagem, o artista demonstrou humildade ao dizer que não fazia isto (atuar) há muito tempo, que poderia estar “enferrujado”, disse Jagger.

O cantor e ator Mick Jagger deu entrevista para o Estadão, o artista falou sobre seu personagem em “The Burnt Orange Heresy”, ele o classificou como encantador e ameaçador, Jagger também observou que o personagem apesar não ter muito tempo de tela, é ele quem desencadeia toda a ação.