Não é de hoje que as mulheres vêm lutando em busca de uma sociedade mais igualitária, contudo, embora essa luta seja muito séria e muitos avanços sejam contemplados, sabe-se que ainda existem países onde nascer Mulher é um desafio constante.
Casos de estupros, violência doméstica e submissão total aos maridos ou "responsáveis" são vistos como naturais e próprios destas culturas. Vale ressaltar que muitos desses abusos contra a dignidade da mulher, são reforçados na maioria dos casos, por religiões extremistas, o que torna ainda mais difícil a superação destas "culturas", já que na maiorias dos casos, as próprias mulheres não têm consciência dos abusos a que são submetidas.
O ranking com os piores países para as mulheres em 2018 foi realizado baseando-se numa pesquisa segundo a Thomson Reuters Foundation que é um braço beneficente da Thomson Reuters, com sede em Londres, uma rede global canadense de informações e notícias. A Fundação é uma instituição de caridade registrada nos Estados Unidos e no Reino Unido e está sediada em Canary Wharf, Londres.
A pesquisa foi baseada em entrevistas e relatos que serviram para avaliar a qualidade de vida das mulheres em cada país de acordo com os seguintes fatores: grau de acesso à saúde, discriminação, tradições culturais, violência sexual e outros tipos de violência como o tráfico humano, por exemplo.
10º Posição: Estados Unidos da América
Quando se pensa em EUA, muitas pessoas associam com as melhores condições de vida e segurança, contudo a recente pesquisa revelou o contrário. O país está entre os 10 menos seguros para as mulheres e sem dúvidas, uma das razões integrar tal lista foram as recentes denúncias de assédio sexual contra "homens poderosos" no país. Vale ressaltar que o país é o único ocidental a compor o ranking.
9º Posição: Nigéria
Recrutamento por grupo radical Islâmico, estupro, violência doméstica, miséria, tráfico humano, entre outros fatores, são os responsáveis por a Nigéria compor essa triste lista. Vale salientar que em 2015 foi instituída uma lei proibindo a mutilação genital feminina no país, o que já pode ser considerado um importante avanço.