A advogada e pastora evangélica Damares Alves é um dos membros mais polêmicos entre os escolhidos para os ministérios do governo Bolsonaro. Constantemente alvo dos veículos de imprensa por conta de suas declarações, a ministra já causou diversas polêmicas com algumas de suas frases.
Sobre a mulher e o aborto
Damares possui diversas declarações em relação ao aborto. No dia 6 de dezembro de 2018, após uma reunião com o presidente eleito, Damares disse, ao se referir ao seu ministério: "essa pasta não vai lidar com o tema aborto, vai lidar com proteção de vida e não com morte"
Indo contra o Estado laico
Durante um culto religioso, em maio de 2016, Damares declarou que havia chegado a hora deles governarem, referindo-se à igreja: "é o momento de a igreja dizer à nação a que viemos. É o momento de a igreja governar”. A frase causou repercussão, principalmente por parte de pessoas que seguem outras fés, que não a cristã, e lembraram que o Estado é laico.
Manifestação sobre a causa LGBT
Em meio a uma de suas palestras, a então ministra acusa o movimento LGBT de ter implantado uma "ditadura gay" no Brasil e diz que quem não está de acordo com isso é rechaçado: "há uma imposição ideológica no Brasil e quem diz que não aceita, é perseguido".
A polêmica das cores
Em um vídeo amador que circulou a internet, Damares diz que agora é hora de começar a "nova era" e completou com a frase que ganhou as páginas de notícias da internet: "menino veste azul e menina veste rosa", referindo-se ao que ela e seus aliados políticos criticam e chamam de "ideologia de gênero".
Sobre a infância
Quando questionada sobre abuso sexual, Damares argumentou que isso começa logo na escola e disse que meninos e meninas devem ser tratados de maneiras diferentes por conta do sexo. "O menino vai pensar: Ela é igual, então pode levar porrada", disse a ministra.