O pastor Anderson do Carmo, marido da deputada Flordelis, foi assassinado no último dia 16 de junho, em Pendotiba, Niterói. Lucas de Souza e Flávio Rodrigues, filhos do casal, encontram-se detidos sob suspeita de envolvimento no crime. Ao fim da primeira fase de investigações, a polícia fará a reconstituição do crime na noite deste sábado (21), na residência da família, onde o pastor foi morto. A ação contará com a presença de Flordelis. Pelo menos quatro dos 54 filhos do casal, sendo a maioria adotivos, apontam a participação da parlamentar no crime. Abaixo, veremos uma lista de cinco fatos conhecidos pela polícia até o momento.
Versão de Flordelis
A deputada é apontada por pelos menos quatro filhos como partícipe da morte de Anderson do Carmo. Flordelis se defende das acusações afirmando que todas as pessoas próximas ao casal conheciam a relação de confiança e amor existe entre os dois. Através de sua assessoria, a deputada também negou que estivesse insatisfeita com o modo com que o marido administrava as finanças da família.
Remédios na comida de Anderson do Carmo
Em alguns depoimentos dados à polícia, aparece a informação de que o pastor ingeria alimentos e bebidas com a presença de medicamentos, que eram postos na intenção de dopá-lo. Ainda segundo depoimentos, os medicamentos eram administrados a mando de Flordelis. A assessoria da parlamentar negou as acusações e afirmou que Anderson sofria com crises de ansiedade.
Anderson do Carmo tomou conhecimento de plano para matá-lo
De acordo com o depoimento de uma das filhas adotivas do casal, que confessou ter posto medicamentos na comida do pastor, Anderson sabia dos planos macabros contra sua vida. Segundo ela, Anderson teria se reunido com cada integrante da família para falar sobre o assunto. Ainda em depoimento, a filha do casal revelou que Anderson chegou a ameaçar grampear os celulares de todos os membros da família, a fim de monitorá-los.
Neto teria negado socorro à vítima e alterado a cena do crime
Segundo o depoimento do médico do Pronto Atendimento do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), um dos netos do pastor teria se negado a verificar os sinais vitais da vítima, afirmando que o avô já estaria morto. Este mesmo neto teria mexido na cena do crime, chegando a recolher projéteis.
Celular jogado ao mar
Em depoimento à polícia, uma das filhas adotivas de Flordelis afirmou que teria visto a filha biológica da deputada esconder dois aparelhos celulares após o crime. Em outros depoimentos de familiares foi dito que um das netas da parlamentar havia jogado um aparelho celular em uma praia de Niterói chamada Pendotiba.