Recentemente, farmácias e hospitais particulares no Brasil começaram a vender o novo antiviral Paxlovid, desenvolvido pela farmacêutica norte-americana Pfizer, para o tratamento da Covid-19. O Paxlovid é comercializado em forma de comprimidos e custa mais de R$ 4,5 mil no mercado brasileiro. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permitiu a sua comercialização, no entanto, existem restrições para o uso do medicamento. Apenas pessoas com mais de 18 anos e sem casos graves da infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2 podem usá-lo. Ademais, a venda é permitida somente com prescrição médica.
No entanto, o medicamento também está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), desde outubro do ano passado. Na rede pública, o uso pode ser prescrito para apenas dois grupos de indivíduos: pacientes imunossuprimidos, como aqueles que tratam algum tipo de câncer ou são transplantados, com 18 anos ou mais, e pessoas com 65 anos ou mais (idosos). Além de se enquadrar em um dos grupos mencionados, o paciente deve estar em uma fase leve ou moderada da Covid-19 e não precisar de suplementação de oxigênio para poder usar o medicamento.
Comercialização fora do SUS
Já fora do Sistema Único de Saúde, o uso do Paxvolid é mais flexível. A Anvisa permite que a medicação seja prescrita para adultos acima de 18 anos que estejam em risco de desenvolver formas graves da infecção.
Em outras palavras, qualquer adulto com comorbidades. Neste contexto, o uso do antiviral não é indicado para indivíduos que apresentam casos graves da doença e estão intubados.
É importante destacar que o medicamento deve ser administrado o mais cedo possível, após o resultado positivo do teste da Covid-19 e da avaliação médica.
Portanto, é importante iniciar o tratamento dentro de até 5 dias após o surgimento dos primeiros sintomas para garantir a eficácia. Além disso, é importante lembrar que o uso desse tipo de medicamento deve ser orientado por um médico, pois cada caso deve ser avaliado individualmente para garantir a segurança e eficácia do tratamento.
