Nesta terça-feira (11), o presidente do Banco Central dos Estados Unidos, Jerome Powell, informou que tem uma visão otimista quanto a economia norte-americana, contudo ressaltou que a uma ameaça em potencial denominada coronavírus chinês. Ainda, afirmou que o Fed está monitorando o surto do coronavírus que, infelizmente, poderá provocar rupturas com a China, o que levará um impacto forte para a economia global.

O efeito devastador do coronavírus 2019 n-Cov tem prejudicado a Saúde econômica mundial. Contudo, os EUA estão em seu 11º ano de expansão, mostrando que, apesar dos impasses, o país é 'resiliente' aos obstáculos globais, de acordo com Powell numa conversa que aconteceu no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara.

No relatório formal enviado ao Congresso, na última sexta-feira (7), pelo presidente do Federal Reserve consta que a meta atual do banco central são os custos voltados para empréstimos de curto prazo, que ficarão no entorno de 1,5% a 1,75%, de modo a, manter nos trilhos a expansão norte-americana. Nos EUA a atividade econômica e o mercado de trabalho tem aumentado e se fortalecido, de modo oscilante, ao longo dos anos.

De acordo com Powell, os riscos na política comercial está diminuindo e o crescimento econômico global está se estabilizando, assim o premiê não vê razão para ajustar a taxa de juros dos EUA. Mas, ressaltou que é preciso ter cuidado com os efeitos do coronavírus que surgiu em Wuhan, China.

Impasses na economia, trabalho e PCE dos EUA

Na visão de Powell a força de trabalho norte-americana está maior e percebe que os empregadores estão cada vez mais dispostos a contratar indivíduos com a intenção de treiná-los, isso significa que os benefícios estão sendo compartilhados por todos. Contudo, há alguns sinais preocupantes que são as disparidades étnicos e raciais, bem como a falta de interesse do trabalhador no primeiro ano.

Ao longo do tempo Powell tem percebido que a produtividade tem caindo quando comparada a expansão econômica, o que reflete claramente nos lucros dos empresários que, além de reduzir as despesas de capital, poderão tomar medidas cautelosas quanto a contratação.

Nesse sentido, Powell afirma que a prioridade é encontrar estratégias que contribuam para o aumento da participação e produtividade nacional.

Depois das disputas com os principais parceiros comerciais, a economia dos Estados Unidos sofreu uma queda no segundo semestre de 2019, onde houve baixos investimentos empresariais, menor produção industrial e menores exportações.

Powell, também, destacou que a meta da inflação era de 2%, contudo a base geral no índice da PCE não passou dos 1,6%. O objetivo do presidente do Federal Reserve é que esse resultado possa mudar de maneira positiva nos próximos meses.