Recentemente, o Governo teria anunciado que iria liberar um auxílio para os trabalhadores, o que acabou gerando muitas dúvidas, a respeito de como funcionaria, como seriam feitos os saques e também quem teria direito.

Na última quarta-feira (8), o ministro da Saúde, Adolfo Sachsida, se pronunciou a respeito do auxílio do governo, que será cedido aos trabalhadores nessa quarentena, para que possam se manter enquanto estão em casa, sem trabalhar. Recentemente, teria sido divulgado pelo governo que liberariam pelo menos R$600 mensais, por cerca de três meses, para os trabalhadores autônomos no período de isolamento social.

Nesta quarta-feira (8), Pedro Guimarães, atual presidente da Caixa Econômica Federal foi a público para afirmar que o banco irá realizar os pagamentos do FGTS para todos aqueles trabalhadores que tem direito. O auxílio começará a ser realizado no mês de junho.

Segundo a medida provisória que autoriza sacar o valor de até R$ 1.045 por cotista, o prazo será do dia 15 de junho até o dia 31 de dezembro.

O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia ainda ressaltou que o governo não fará depósito nas contas individuais dos trabalhares, e que cada um terá de se valer dos recursos de suas contas.

Referente às indagações a respeito da origem do dinheiro, Adolfo ressaltou que o dinheiro será retirado de contas que estão inativas desde 1998, de pessoas que contribuíram até essa data.

Segundo ele, os benefícios do PIS/Prasep também não serão anulados, e caso essas pessoas queiram fazer o saque, também poderão, porém ele garante que não há possibilidades.

Esses saques serão permitidos pelo governo, devido a crise em que o país se encontra, após o decreto da pandemia do coronavírus. A pedido da OMS (Organização Mundial da Saúde), o país se encontra em quarentena, para que assim, todos pudessem estar em segurança, porém, dessa forma, os comércios e empresas estão fechados, o que deixou muitos trabalhadores em crise, e para isso foi liberado esse auxílio.

Injeção na economia para girar dinheiro

Como financiador de políticas habitacionais, o FGTS não sofrerá alterações com os futuros saques, conforme garantiu o ministro Adolfo. Segundo ele, previamente, pelo menos R$ 21,5 bilhões foram remanejado dos recursos do PIS.

Parte do valor também foi retirado dos saques do mês de março, que não foram feitos, cerca de R$ 14 bilhões, sendo reposto no FGTS dessa vez, para que possa ser sacado.

Os pagamentos anuais também não irão sofrer alterações, como alguns têm temido, e o benefício do PIS não será alterado ou cancelado, permanecerá da mesma forma.

O ministro ainda aduz que, aqueles que quiserem ir sacar o dinheiro, poderão fazê-lo. No entanto, ressalta que isso geralmente não ocorrerá.