De acordo com a Caixa Econômica Federal, R$ 4,7 bilhões em auxílio emergencial já foram pagos a 7,1 milhões de brasileiros. O auxílio é uma das medidas adotadas pelo governo federal a fim de mitigar os efeitos da pandemia de COVID-19 na economia. Como o isolamento social é uma das recomendações mais importantes em meio ao surto, milhares de trabalhadores tiveram suas rendas reduzidas. De acordo com o site G1, quase 37 milhões de pessoas já realizaram o cadastro através do app ou site desenvolvidos pela Caixa em parceria com o Ministério da Cidadania.
Desempregados e trabalhadores informais poderão ter acesso ao valor de R$ 600. Segundo o site IG, o auxílio com previsão inicial de três meses, poderá ser prorrogado. A Rede Brasileira de Renda Básica defende que o Congresso Nacional seja pressionado a fim de que o auxílio seja estendido em meio à crise causada pelo coronavírus.
Entidade defende prorrogação de auxílio
Ainda segundo o site IG, a Rede Brasileira de Renda Básica acredita que o auxílio emergencial a desempregados, a trabalhadores informais e mulheres chefes de família, deve ser prorrogado por no mínimo 6 meses. A entidade acredita que após o coronavírus, o Brasil viverá um período de recessão, e, em razão disso, trabalhadores vulneráveis serão mais afetados.
A vice-presidente da Rede Brasileira de Renda Básica, Tatiana Roque, afirmou que o Congresso Nacional seria pressionado, pois três meses de auxílio não seriam suficientes devido às medidas restritivas necessárias após a crise. A entidade se mobilizará junto à sociedade civil para pressionar o Congresso, a fim de garantir que o auxílio seja estendido.
Durante live promovida pela Oxfam Brasil, Tatiana Roque afirmou, ainda, que após a pandemia haveria uma retração na economia, se fazendo necessário a prorrogação do auxílio. A Rede Brasileira de Renda Básica é uma entidade que realiza promoções e pesquisas sobre transferências de renda. A entidade conta com ativistas e apoiadores de uma renda universal básica.
Roque ressaltou que após a pandemia, o mundo irá demorar a voltar ao normal, e que medidas como garantia de renda serão necessárias aos mais vulneráveis.
Calendário do auxílio
De acordo com o site G1, serão três pagamentos distintos. Pagamentos aos beneficiários do Programa Bolsa Família, inscritos no CadÚnico sem cadastro no Bolsa Família e chefes de família, e inscritos no auxílio emergencial através do app ou site disponibilizados pela Caixa. Também foi disponibilizado o número 111 para maiores informações sobre o auxílio emergencial.