Nesta terça-feira (9), o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou o Governo irá pagar mais duas parcelas do auxílio emergencial aos trabalhadores informais que se encontram em situação crítica devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que vem resultando no aumento do desemprego e impossibilitando as atividades diárias de muitos brasileiros.

Guedes afirmou que o governo também lançaram um projeto chamado Renda Brasil com o intuito de ajudar a sociedade mais necessitada com um acréscimo de uma renda mínima. O ministro ainda ressaltou que o governo irá retomar o Projeto Verde Amarelo, que visa impulsionar empregos bem como flexibilizar os contratos de trabalho, segundo dados colhidos pela Folha.

Na segunda-feira (8), houve uma reunião com os deputados, onde Guedes afirmou que irá substituir o programa Bolsa Família por outro mais abrangente que irá incluir os informais identificados pelo governo, conforme os cadastros para recebimento do auxílio durante a pandemia que toma conta do Brasil.

Pandemia mostra 40 milhões de desempregados

A Covid-19 não apenas infectou e matou milhares de pessoas, mas também mostrou que há mais de 40 milhões de brasileiros que não possuem carteira assinada. Segundo Guedes, o cadastro de cada pessoa resultou no saber de suas reais necessidades e destacou que agora tem "o endereço de cada um".

A proposta de Guedes é formalizar cada um. A pretensão é que nesses 60 dias tudo seja organizado para que cada pessoa volte seguramente ao seu trabalho.

O ministro informou que o presidente do Banco Central irá anunciar ainda esta semana o aperfeiçoamento dos programas. No mesmo ritmo está a Caixa Econômica Federal, o Banco Nacional de Desenvolvimento Social e o Banco do Brasil.

Guedes também afirmou que o governo Bolsonaro irá liberar cerca de R$ 15,9 bilhões do Fundo de Garantia de Operações (FGO) para que microempresários possam alavancar seus negócios, e R$ 20 bilhões de Fundo garantidor de Investimentos (FGI), as pequenas e médias empresas.

Parcela do auxílio emergencial cai para R$ 300

Na reunião desta segunda-feira (8), o ministro Paulo Guedes informou que o Executivo pagará o auxílio em mais duas parcelas de R$ 300. Ele afirmou ainda que haverá o lançamento do Renda Brasil, no qual os 38 milhões de brasileiros que estavam invisíveis passaram a participar de novos programas sociais para alavancar o mercado de trabalho.

Terceira parcela do auxílio será paga a partir do dia 17

Os beneficiários do Programa Bolsa Família começarão a receber o pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial a partir do dia 17 de junho. O pagamento seguirá o calendário conforme o número do NIS (número de identificação social), a começar por aqueles que tem no final 1.

Os pagamentos seguem até o dia 30 de junho, quando aqueles que tem no NIS o final 0 receberão. As informações foram fornecidas pelo Ministério da Cidadania.