Na última década o Brasil tem sofrido uma queda no avanço econômico, estando muito abaixo do ritmo de crescimento mundial. Segundo a Folha de S. Paulo, o país empobreceu ‘em termos absolutos e relativos’.

O Produto Interno Bruto (PIB), durante o período de 2011 a 2020, cresceu apenas 2,2% levando em consideração a projeção de declínio de 4,5% neste ano, devido a pandemia do coronavirus (Covid-19). Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia.

População no Brasil cresce provocando redução na economia

Enquanto a economia encolhe, a taxa de natalidade da população brasileira cresce, achatando ainda mais a renda média por habitante.

Segundo o IBGE ao longo de dez anos o população brasileira cresceu em 8,7% e o PIB apenas 2,2%. Esse fator mostra que há uma perda na qualidade de vida.

Com esses dados estatísticos é possível perceber que o Brasil está se afastando de forma bastante profunda dos padrões estabelecidos pelas organizações mundiais de desenvolvimento e riqueza.

Esse fator foi declinando na última década após estimativas acreditarem que o crescimento chegaria a 47,6%, no entanto o desempenho foi inferior entre as economias emergentes e pobres que tinham renda per capita semelhante em 2010.

Brasil fica atrás na corrida econômica que começou em 2011

No início da última década Gabão, na África, Tailândia na Ásia e Sérvia na Europa possuíam um PIB inferior ao brasileiro, mas os três hoje em dia estão bem à frente do Brasil.

No Brasil o índice de desemprego e pobreza também continua a crescer e nesse ritmo o país tem fracassado na economia quando comparado a outros países. Argentina e Grécia também estão fechando a década em situação semelhante, a primeira com o PIB negativo e a segunda com a notória depressão. Ainda é possível destacar Portugal, Espanha e Itália que também tiveram uma sustentação econômica bastante sofrida.

Em 2009, Brasil foi capa da revista The Economist demonstrando relativo sucesso

A questão brasileira chama mais atenção devido ao sucesso que obtive na última década (2000 a 2009) sendo capa da revista The Economist.

O país foi relativamente reconhecido pelo crescimento econômico e mostrando que era capaz de superar suas falhas, estando então comprometido com o sucesso no desenvolvimento nas mais diversas áreas existentes.

Mas, nesta década o PIB brasileiro irá fechar em R$ 7,221 trilhões, ou seja, a R$ 34,101 para cada residente no país, segundo dados fornecidos pelo Ministério da Economia. Infelizmente a população brasileira volta a estaca zero e tende a passar por dificuldades para se recuperar nos próximos anos diferente do cálculo Global do FMI.

De acordo com os cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI), o PIB Global superou os 30,5% em crescimento, mesmo com o recuo provocado pela pandemia do coronavírus que assolou o mundo levando várias nações a entrarem crise em diversas áreas.