O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) editou nesta segunda-feira (5) um decreto que irá prorrogar por mais três meses o pagamento do auxílio emergencial 2021. O benefício varia de R$ 150 (para quem mora só) a R$ 375 (para mães que são chefes de família). Inicialmente, iriam ser dadas somente 4 parcelas. Os pagamentos iniciaram no mês de abril.

As novas parcelas do auxílio irão ser pagas nos meses de agosto, setembro e outubro. Para bancar os gastos da prorrogação, uma MP (Medida Provisória) foi editada e libera crédito extraordinário para o Ministério da Cidadania, pasta comandada pelo ministro João Roma.

Roma falou sobre o tema em um vídeo que foi publicado nas redes sociais do presidente Jair Bolsonaro. João Roma declarou que se trata de uma medida muito importante, pois o benefício se trata de uma ferramenta importante para que mães e pais de família, muitos deles que ficaram impossibilitados de ganharem o sustento de suas famílias, possam sobreviver “dentro da nossa sociedade com o mínimo de dignidade”.

Paulo Guedes

Quem também comemorou a novidade foi o ministro da Economia, Paulo Guedes, porém ele destacou o quão importante é o avanço da imunização em massa contra a Covid-19 para que os mais vulneráveis estejam, realmente, protegidos. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, por sua vez, previu que em cerca de 3 meses o país terá controlado o coronavírus.

O benefício irá até lá, disse Queiroga.

O ocupante do Palácio da Alvorada já havia anunciado a renovação do benefício em outros momentos. Em sua última live semanal, Bolsonaro deu indicativos de que o auxílio emergencial teria chance de ser prorrogado “por mais dois, três meses”, disse Bolsonaro.

Somente receberá o novo auxílio emergencial aqueles que receberam o benefício em 2020, ou seja, somente quem já tem inscrição nos cadastros públicos usados para a análise dos pedidos.

Quem não estiver cadastrado não poderá receber o benefício, pois não é possível fazer novas inscrições.

Bolsa Família

Além do comandante da pasta da Economia, o ministro João Roma também falou sobre o novo Bolsa Família, que deverá ser lançado no mês de novembro, depois do fim do pagamento do auxílio emergencial. De acordo com Roma, o programa será ampliado para que possa alcançar mais cidadãos.

O Governo federal ainda não divulgou o novo valor do Bolsa Família. No mês de junho, ao conceder uma entrevista à SIC TV, afiliada da Rede Record em Rondônia, o presidente da República divulgou que o valor do benefício seria no valor de R$ 300, em média. A definição do valor está dependendo dos rumos que irão tomar a reforma tributária no Congresso Nacional, de acordo com o que foi publicado no jornal O Estado de S. Paulo na última semana.