Hyundai, Emirates, Bradesco, Itaú, Chevrolet, itaipava, Nissan, Mastercard e Ambev foram algumas das empresas especuladas como possíveis compradoras do Naming Rights da Arena Corinthians. O direito de batizar o estádio corintiano vem sendo negociado há 4 anos, antes mesmo de a obra ficar pronta para a Copa do Mundo 2014. Porém, noite desta segunda-feira (09/11), o Corinthians finalmente assinou o contrato.
A informação vem sendo tratada com imenso sigilo. Nenhum conselheiro ou dirigente tem conhecimento, apenas os diretores diretamente envolvidos no negócio, o superintendente Andrés Sanchez e o presidente Roberto de Andrade sabem os detalhes. Uma enorme campanha será preparada pelos departamentos de marketing do Corinthians e da empresa vencedora para anunciar a novidade no último jogo do Brasileirão, contra o Avaí (06/12), na casa alvinegra.
O acordo fechado nesta segunda não inclui a camisa. Isso significa que o clube irá buscar um novo patrocinador principal ou renovar com a Caixa Econômica Federal no ano que vem.
Além do nome da arena, o novo contrato dará direito a espaços comerciais dentro do estádio e a utilização do principal camarote na Arena Corinthians. Além destes detalhes, serão anunciados o tempo de validade do contrato assim como os valores e demais ações publicitárias decorrentes do negócio.
A identidade da empresa vencedora é o principal segredo. Nos últimos meses, alguns nomes surgiram como possíveis interessados, como Hyundai, Mastercard, Emirates e Ambev. Informações dos bastidores indicam que as empresas estrangeiras estão fora do páreo e que o mais provável é que a Ambev seja a nova dona do nome do estádio alvinegro. A companhia, dona das marcas de cerveja Antártica, Bohemia, Brahma, Caracu e Skol; e dos refrigerantes Guaraná Antártica, Soda Limonada, H2O e Sukita, entre outras, poderia utilizar qualquer uma delas para batizar a casa do Timão.
Uma verdadeira novela que começou com Andrés Sanchez na presidência, passou pelo período Mário Gobbi e deve terminar agora, no mandato de Roberto de Andrade.
Desde o anúncio da construção da Arena Corinthians, o Naming Rights era considerado uma das principais fontes de receita para o pagamento do estádio. O atraso do acordo, apesar de não ter comprometido o pagamento da obra, complicou bastante o planejamento financeiro. O fechamento do negócio promete aliviar o caixa do clube, que vive em situação monetária complicada.
Em 2015, o Timão perdeu a verba das bilheterias, pois todo o dinheiro arrecadado nos jogos vai diretamente para o fundo que administra o estádio. As parcelas da construção começaram ser pagas em junho. Após meses de especulações e cobranças da torcida, conselheiros e imprensa, o alvinegro do Pq. S. Jorge finalmente encerra um dos maiores 'pepinos' que envolviam a arena na zona leste.