A tarde dessa terça-feira (25) foi marcada por tristeza e resignação por parte dos amantes do futebol brasileiro, principalmente daqueles que admiram os heróis brasileiros que tiveram o privilégio de levantar uma taça de Copa do Mundo. Morreu, aos 72 anos, o “capitão do Tri”, Carlos Alberto Torres, vítima de um infarto fulminante. O ex-lateral, que teve a honra de ser o capitão da seleção, considerada, por muitos, como a melhor de todos os tempos do futebol, a Seleção de 1970, campeã do mundo no México.
Beijo na Taça
Carlos Alberto também ficou conhecido mundialmente e entrou definitivamente para a história do futebol, após ter um simples gesto, o gesto de beijar a taça, algo até então inusitado na época, mas que passou a ser repetido por todos os outros capitães de seleções campeãs de Copa do Mundo.
Em sua carreira de jogador, ele atuou pelo Santos, Botafogo e Fluminense e New York Cosmos. Encerrou a carreira em 1982 e, logo em seguida, iniciou sua carreira de técnico de futebol. Como jogador, foi tricampeão carioca pelo Fluminense (1964, 1975 e 1976). Pentacampeão paulista com o Santos (1965, 1967, 1968, 1969 e 1973). Atuando como técnico, sagrou-se campeão Brasileiro de 1983 com o Flamengo e, posteriormente, comandou outros clubes do futebol brasileiro.
Carreira como comentarista
Nos últimos anos, Carlos Alberto Torres continuava a trabalhar com futebol. Ele era comentarista, e participava de diversos programas esportivos. Sua última emissora foi o SporTV, canal no qual fez sua última aparição na TV no programa “Troca de Passes”, apresentado no domingo (23).
Ele sofreu o infarto fulminante na cidade do Rio de Janeiro, ao lado do colega e também comentarista, Ricardo Rocha que tentou socorrer o amigo, o levando ao hospital quando Torres começou a sentir-se mal, porém, o “capitão do Tri” não resistiu, deixando um legado eterno de fãs no mundo inteiro.
Carlos Alberto Torres deixa mulher e dois filhos, Andréa e Alexandre Torres que, como o pai, também seguiu a carreira de jogador de futebol.
Assista ao vídeo do gol que Carlos Alberto Torres fez na grande final da Copa do Mundo de 1970, na vitória do Brasil por 4 a 1 em cima da Itália.