A segurança do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é alvo de debate entre os membros da cúpula petista.
Protestos
Desde as Eleições de outubro que deram vitória a Lula, manifestações de bolsonaristas têm ocorrido. Os apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) contestam o resultado do pleito, sem apresentar uma prova concreta sobre a manipulação do resultado. Os inflamados manifestantes, mesmo que em número não tão grande, querem que a eleição seja anulada e pedem uma intervenção federal.
Futuros nomes fortes do Governo do PT como Flávio Dino, escolhido para pasta da Justiça, e Andrei Rodrigues Passos, que comandará a Polícia Federal, estão classificando os bolsonaristas que estão nas portas dos quartéis como pessoas que fazem parte de uma organização criminosa.
Inquéritos foram solicitados para apurar vandalismo e atos terroristas, incluindo ocorrências do dia da diplomação de Lula, no último dia 12. Bolsonaristas tentaram invadir prédio da PF em Brasília, ainda incendiaram ônibus e depredaram prédios. Os petistas da equipe de transição reclamam que não tem tido retorno da ala de inteligência do governo atual a respeito dos casos.
Bolsonarista preso
No sábado (24), mais um fato grave envolvendo um bolsonarista. George Washington de Oliveira Souza, de 54 anos, foi preso. Ele tentou colocar um artefato explosivo em um caminhão de combustível nas imediações do Aeroporto de Brasília. O homem ainda possuía um arsenal composto de fuzis, revólveres e munições.
George tem um registro de Colecionador, Atirador e Caçador com irregularidades.
O detido disse à polícia que queria chamar a atenção e provocar e um 'estado de sítio' no país. Os fatos fazem com que a cerimônia de posse do presidente eleito seja planejada com mais cuidado. Dentre as medidas preventivas, Lula pode não desfilar em carro aberto.