Paris, sexta-feira, 13. O que era para ser apenas mais uma noite alegre e movimentada no coração da Cidade Luz transformou-se em um verdadeiro pesadelo banhado de sangue e sofrimento. Mais uma vez, o fanatismo religioso misturado com o Terrorismo demonstrou toda a sua crueldade às custas de 130 vidas que sequer puderam se defender.
Desde que ganhou notoriedade no cenário mundial, especialmente a partir de agosto de 2014, o grupo autoproclamado Estado Islâmico tem barbarizado aqueles que consideram infiéis de todas as formas possíveis.
Neste artigo, de forma cronológica, listamos abaixo cinco momentos em que os jihadistas elevaram os seus níveis de crueldade.
Agosto de 2014 - O ponto de partida da brutalidade em níveis estarrecedores custou a vida do jornalista norte-americano James Foley, que teve o seu pescoço cortado pelo jihadista John no primeiro da série de vídeos que repetia a cena bárbara: o combatente islâmico exibia a sua faca, ajoelhava o refém e o degolava.
Fevereiro de 2015 - Sequestrado pelo EI na síria em dezembro de 2014, após cair da aeronave que pilotava, o jordaniano Muath al-Kasaesbeh foi executado de uma forma inacreditável.
Com o habitual macacão laranja, ele foi preso em uma gaiola anexada a cordas, que, em segundos, foram queimadas. Além de ter sido queimado vivo dentro de uma verdadeira jaula, os restos mortais de Kasaesbeh foram esmagados por uma patrola.
Junho de 2015 - Classificados como "espiões" pelo Estado Islâmico, um grupo de 16 civis foi executado pelo EI em junho de 2015, sendo no mínimo quatro deles afogados dentro de uma piscina. Eles foram trancafiados em uma jaula, que ficou submersa até deixá-los inconscientes. Câmeras embaixo d´água registravam os últimos sofrimentos.
Outubro de 2015 - Não basta metralhar, degolar, afogar, queimar, atirar de prédio... para o EI sempre é preciso criar uma nova fórmula de terror.
Em outubro desse ano, um integrante das Forças Armadas da Síria teve todo o corpo esmagado por um tanque de guerra em movimento.
Novembro de 2015 - Nem mesmo as crianças estão imunes às barbáries orquestradas pelos jihadistas. No dia 10 de novembro, um vídeo divulgado na internet mostrava os combatentes obrigando um grupo de cerca de 200 crianças a se deitar, em fila, no chão. Segundos depois, todos os jovens foram metralhados e crivados de balas.