Nesta segunda-feira (18), o Governo da Nova Zelândia anunciou que está se reunindo e acertando os detalhes para iniciar uma reforma da lei de armas no país.

Devido ao recente atentado na Nova Zelândia, na Mesquita Masjid Al Noor e na Mesquita Linwood, ambas na região de Christchurch, onde 50 pessoas morreram e mais 50 pessoas ficaram feridas, a primeira-ministra neozelandesa afirmou que uma discussão acerca das leis de armas deve ser feita, por isso, criará uma comissão para reformular a legislação.

A primeira-ministra do país também acrescentou que essa reformulação não afetará os proprietários de armas, principalmente os de áreas mais rurais, que se sentem mais isolados e por isso sentem a necessidade de possuírem armas para se defenderem.

Contudo, ela ressaltou que a venda e a posse de armas de grande calibre e/ou semiautomáticas, com grande poder de fogo, podem ser retiradas de circulação, sendo proibidas através dessa reformulação nas leis.

Arder também encorajou a população mais próxima dos centros urbanos, onde a Polícia rapidamente agiria em casos de necessidade, que entregassem todas as armas que possuírem em casa para a polícia.

Além disso, o governo da Nova Zelândia tem pressa, pois afirma que no prazo de dez dias já apresentará reformulações e mudanças em relação à legislação de armas no país. O líder do partido do governo e primeiro-ministro, Wintson Peters, através de um pronunciamento oficial, corroborou com a ideia de reformulação das leis de armas apresentada por Arden.

Peters ainda acrescentou que essa tragédia mudou de a Nova Zelândia para sempre, sendo assim, as leis também deverão mudar.

A lista oficial dos nomes das vítimas do atentado ainda não foi divulgada, porém, a liberação dos corpos começou ontem, domingo (17), e devem seguir até quarta-feira (20).

O governo da Nova Zelândia prometeu construir um grande memorial em homenagem às vítimas do atentado.

As discussões acerca das leis de armas devem ser discutidas por todos os países

Em seu pronunciamento oficial, a primeira-ministra neozelandesa também ressaltou que a discussão e a reflexão acerca das leis envolvendo armas são extremamente fundamentais para que não se aconteçam mais tragédias como a que ocorreu em seu país.

O Brasil, recentemente, também vivenciou uma tragédia de grande repercussão na semana passado, o caso do massacre na Escola Raul Brasil, em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, onde somaram-se 10 mortes, sendo oito mortes de vítimas do atentado e mais duas mortes dos dois assassinos, que cometeram suicídio no local.