Diferente do que muitos podem pensar, até pelos avanços em relação à vacina, podemos ainda estar muito distantes do fim da pandemia causada pelo novo coronavírus. Uma segunda onda da Covid-19 começou na Europa recentemente, o que fez diversos países adotarem novas restrições de isolamento social. Até no futebol os reflexos foram sentidos, como na Inglaterra, onde o Governo havia liberado a volta dos torcedores aos estádios, mas acabou recuando da decisão com o aumento no número de casos.
Nova variante deixa Europa em alerta
No entanto, ao que tudo indica, a Covid-19 não é o único problema que o mundo terá que enfrentar em relação ao coronavírus.
Isso porque, recentemente, foi detectada uma nova variante do coronavírus no Reino Unido, o que deixou o país e todo o continente em sinal de alerta. Com essa nova descoberta, vários países europeus já começaram a se preparar para um novo surto. A primeira medida adotada por países da Europa e de outros continentes foram as restrições a voos saindo e chegando do Reino Unido, que é onde surgiu essa nova variante. A Rússia, por exemplo, país que já começou a vacinação contra a Covid-19, quer evitar um novo surto relacionado ao coronavírus e decidiu suspender os voos entre o país e o Reino Unido a partir da próxima terça-feira (22).
Mesmo com todas essas medidas anunciadas, a nova variante do coronavírus já foi identificada em outros países e até mesmo em outros continentes, como na Austrália, Itália e Holanda.
Além disso, também foram encontrados casos em Gibraltar e na Dinamarca. Todas essas medidas e restrições são com o intuito de evitar a disseminação dessa nova variante do vírus da Covid-19. Outro fato que vem preocupando especialistas e chefes de Estado ao redor do mundo é a taxa de transmissão dessa nova cepa do vírus: cerca de 70% mais transmissível que o conhecido até então, segundo estudos preliminares.
Corrida pela vacina
Se por um lado as notícias são ruins, pelo outro, ainda há esperanças. Isso porque a EMA, agência que regula produtos médicos na Europa, aprovou o uso da vacina da BioNTech e da Pfizer para uso no continente. Mesmo com essa liberação, a Comissão Europeia ainda precisa dar seu aval para que a vacina possa ser de fato aplicada na população. No entanto, com essa liberação, os países já podem começar a preparar suas campanhas de vacinação.